ESTUDO DE CASO PRÓPRIO: Alergia ao leite de vaca devido a beta-caseína A1A2 (beta-casomorfina-7)


Fonte da imagem: https://www.diabetesselfmanagement.com

Olá Pessoal!

Recentemente descobri que não possuo apenas a intolerância a lactose, isto porque cortei a lactose totalmente e continuei tendo os sintomas, na verdade os produtos sem lactose (aquele que dizem ter a enzima lactase) me faziam mais mal ainda do que os com lactose. 
Usar a enzima de lactase antes de consumir um produto lácteo, era ainda pior!
Assim, resolvi pesquisar o que poderia estar acontecendo, e foi graças à um médico muito querido do Hospital Vitória descobri que não tolero a beta-caseína A1A2 - a beta-casomorfina-7 (BCM-7) que existe no leite de vaca.
Fiz o teste retirando todo o leite da alimentação e incrivelmente tudo melhorou.
Existem exame especifico para ter certeza desta sensibilidade. 

Assim, espero ajudar outras pessoas e pacientes no consultório e garantir uma qualidade de vida.

Segue abaixo um post científico que explica mais sobre este fenômeno comparando com o leite de búfala que seria uma opção de substituição. 


Pesquisas recentes mostram que o leite de búfala não possui a beta-caseína A1, proteína ligada ao aparecimento de uma série de doenças, como inflamações intestinais, e responsável pelo desencadeamento de alergias que muitas pessoas apresentam ao consumir leite de vaca, que geralmente tem beta-caseína A1 e A2.

Pesquisas com leite de vaca têm mostrado que sintomas gastrintestinais similares aos da intolerância à lactose e outros, relativos ao sistema imune, decorrentes de seu consumo, podem ser atribuídos a um produto da digestão da beta-caseína A1: a beta-casomorfina-7 (BCM-7).
Em estudo com animais, a BCM-7 provocou alterações nas funções intestinais – como amplitude e frequência das contrações intestinais e aumento da secreção de muco, além da supressão da proliferação de linfócitos, que são células de defesa do organismo.

Algumas raças bovinas têm maior proporção de beta-caseína A2 (como a raça Gir), mas depende também da genética dos pais, mesmo sendo ambos da mesma raça. Para produzir leite bovino somente com beta-caseína A2 é necessária uma seleção do rebanho (melhoramento genético), o que começou a ser feito na Nova Zelândia, que já está produzindo esse tipo de leite bovino.

No caso do rebanho bubalino não há necessidade de nenhuma intervenção, uma vez que ele não tem a beta-caseína A1.
A beta-caseína A2 não produz o peptídio (fragmento de proteína) BCM-7, pois tem estrutura diferente da A1. Para pessoas que têm sensibilidade a esta última, a substituição do leite de vaca por leite de búfala pode ser uma opção interessante.

O leite de búfalas tem maior concentração de alguns nutrientes que o leite de vaca, caso das proteínas.
Quanto aos minerais, muitos estão presentes em quantidades similares ao leite bovino, mas o cálcio, ferro e fósforo estão em quantidades maiores, assim como a vitamina A.
Cabe lembrar que esse leite também tem maior teor de lipídios, o que é interessante do ponto de vista de produção de laticínios.
Estudos que compararam lipídios do leite de búfala aos do leite de vaca concluíram que o primeiro tem menor concentração de colesterol por 100 g de lipídios. Porém, como a fração desse nutriente é maior no leite integral de búfalas, isso implica em maior teor de colesterol e lipídios saturados em relação ao de vaca. Assim, o consumo do leite de búfala deve ser evitado por pessoas cujas dietas recomendam restrição de colesterol.

Fique atento!

Nem toda bolinha de muçarela que está na prateleira do supermercado é de búfala. Algumas marcas fazem um produto misto de leite de búfala e de vaca (atente para o rótulo) e outras oferecem a chamada fior di latte, que é a bolinha de muçarela de leite de vaca. Geralmente, são produtos mais baratos.

Fonte da matéria: FoRC – Centro de Pesquisa em Alimentos
 (http://www.fcf.usp.br/tbca/)

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Efeitos da vitamina K na atividade física: aumento da performance


Fonte da imagem: https://www.organicfacts.net

O termo vitamina K representa um grupo de compostos lipossolúveis, que são essenciais para diversas reações no nosso organismo, incluindo a homeostase da coagulação e metabolismo ósseo. Além destas funções, a vitamina K tem sido proposta para redução do risco de doenças cardiovasculares, por diminuir a calcificação vascular – condição determinante para a aterogênese.
Um ensaio clínico realizado com pacientes diagnosticados com doença coronariana identificou que a administração de vitamina K2 – forma considerada mais biodisponível - foi correlacionada com mudanças endoteliais, reduzindo a progressão da aterosclerose.
Outra análise, verificada a partir de dados de 42 pacientes que apresentavam risco de doenças cardiovasculares, também mostrou associação entre a administração de vitamina K2 e redução da progressão de aterosclerose, resultado que foi atribuído ao aumento, significativamente, dos fatores inibidores de calcificação.
Em atletas, a vitamina K pode otimizar as funções cardíacas durante o exercício. Um estudo randomizado, que envolveu 26 atletas treinados em exercício aeróbico, mostrou que a suplementação de vitamina K2 - por 8 semanas - foi responsável pela melhora da função cardiovascular, verificada pelo aumento no débito cardíaco, em 12%. Ainda, os autores complementam que a vitamina K participa de reações mitocondriais, contribuindo com a produção de energia durante o exercício.
Com isso, as atuações metabólicas e cardiovasculares da vitamina K podem aumentar a performance esportiva, quando atreladas a outras estratégias nutricionais, focadas na individualidade bioquímica do atleta.

Referências:
1-PALERMO, A.; TUCCINARDI, D.; D´ONOFRIO, L. et al. Vitamin K and osteoporosis: myth or reality? Metabolism; 70:57-71,2017.
2-MOZOS, I.; STOIAN, D.; LUCA, C.T. Crosstalk between vitamins A, B12, D., K, C and E status and arterial stiffness. Dis Markers; 2017.doi: 10.1155/2017/8784971.
3-SCHWALFENBERG, G.K. Vitamins K1 and K2: the emerging group of vitamins required for human health. J Nutr Metab; 2017.doi: 10.1155/2017/6254836
4-VOSSEN, L.M.; SCHURGERS, L.J.; VAN VARIK, B.J. et al. Menaquinone-7 supplementation to reduce vascular calcification in patients with coronary artery disease: rationale and study protocol (VitaK-CAC trial). Nutrients; 7(11):8905-15, 2015.
5-KURNATOWSKA, I.; GRZELAK, P.; MASAJTIS-ZAGAJEWSKA, A. et al. Effect of vitamin K on progression of atherosclerosis and vascular calcification in nondialyzed patients with chronic kidney disease stage 3-5.Pol Arch Med Wewn; 125(9):631-40, 2015.
6-McFARLIN, B.K.; HENNING, A.L.; VENABLE, A.S. Oral consumption of vitamin K2 for 8 weeks associated with increased maximal cardiac output during exercise. Alten Thern Health Med; 23(4):26-32,2017.


Fonte da matéria: Portal Científico VP

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Pesquisadora da USP produz chocolate funcional com probióticos


Fonte da imagem: https://www.guthealthproject.com


Novo chocolate funcional, produzido na USP, contém micro-organismos vivos que conferem mais benefícios à saúde humana. Além das propriedades antioxidantes presentes no cacau, os probióticos melhoram as funções gastrointestinais, reduzem o risco de constipação e a possibilidade de desenvolvimento de várias doenças como o câncer de cólon. A pesquisa, que foi feita na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, traz novas alternativas para o mercado de alimentos. O chocolate meio amargo poderá substituir os produtos lácteos encontrados nos supermercados que não podem ser consumidos por pessoas com intolerância à lactose, alérgicos ou com restrição de proteína animal.
Os probióticos aplicados ao chocolate foram o Lactobacillus acidophilus e Bifidobacterium animalis, semelhantes aos presentes naturalmente no organismo humano, mas que ao longo da vida vão se perdendo pelo consumo de alguns alimentos industrializados que afetam a flora intestinal, como o açúcar, abusos de medicamentos e o estresse.
Os micro-organismos têm um papel fundamental no fortalecimento do sistema imunológico e estão associados ao combate de doenças gastrointestinais, redução da biossíntese do colesterol, inibição de células cancerígenas e possuem atividade antimicrobiana contra a Helicobacter pylori e diversos fungos. A ingestão regular e em quantidade adequada de probióticos restaura a flora intestinal e repovoa o organismo de bactérias boas.
Em laboratório, Marluci dividiu o processo de incorporação dos probióticos no chocolate meio amargo em duas etapas: na primeira, microencapsulou os probióticos com gordura vegetal por um método chamado spray chilling, onde a mistura de probióticos e a gordura vegetal aquecida foi atomizada a frio produzindo partículas lipídicas. O objetivo foi proteger os micro-organismos do contato com o oxigênio, com a umidade e demais ingredientes do chocolate; na segunda etapa, a pesquisadora preparou amostras de chocolate sem a encapsulamento dos micro-organismos. As amostras de chocolate foram produzidas em parceria com o Centro de Tecnologia de Cereais e Chocolate do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital).
Em ambos os processos, segundo a pesquisadora, tiveram resultados positivos em relação à possibilidade de o chocolate meio amargo ser uma matriz alimentícia aceitável para a incorporação dos probióticos. Porém, a técnica que utilizou spray chilling se mostrou mais eficiente porque a digestão da gordura, que neste caso encapsulou os bioativos, ocorreu no intestino, onde os micro-organismos efetivamente possuem melhor ação. Nos dois processos, os micro-organismos sobreviveram, havendo, inclusive, a manutenção da quantidade de bactérias.
Depois de pronto, o chocolate foi avaliado por cem provadores para comprovar a aceitação do produto que teve nota acima de sete em uma escala de nove pontos. Perguntado aos voluntários se comprariam o chocolate funcional quando estivesse no mercado, cerca de 75% demonstraram intenção de compra.
Segundo a pesquisadora, considerando a boa aceitação do chocolate, a manutenção da viabilidade dos probióticos e o efeito antioxidante pela presença dos compostos fenólicos no cacau, os resultados da pesquisa indicaram o potencial do produto para a diversificação dos alimentos probióticos disponíveis no mercado, conclui.


Fonte da Matéria: Jornal da USP 

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ARTIGO CIENTÍFICO PUBLICADO: The Open Sports Sciences Journal


Olá Pessoal!

É com enorme alegria que divulgo aqui no blog mais um estudo científico publicado, agora na conceituada revista The Open Sports Sciences Journal, com os professores Eduardo, Oslei e Gleidson.

Agradeço imensamente à todos!

Segue link para acesso ao artigo na integra inglês/português:

·        Equation to Fat Percentage Estimation in Women with Reduced Bone Mineral Density
·        The Open Sports Sciences Journal, 2017, 10: 251-256
·        Electronic publication date: 29/12/2017
·        Collection year: 2017
·        Publisher Id: TOSSJ-10-251
·        DOI: 10.2174/1875399X01710010251



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RECEITA TESTADA: Pão FIT com Ora-Pro-Nóbis










Já falei em outro post sobre ela, o Ora-pro-nobis é considerada uma PANCS (planta alimentícia não convencional) que é rica em proteínas,  onde possui 25,4% de proteína, vitaminas A, B e C, possui minerais como cálcio, fósforo e ferro.
Assim, eu e meu esposo resolvemos plantar para ter todos os benefícios dela e também por ser orgânica. A foto ao lado é ela quando plantamos, agora está enorme.

A receita abaixo foi testada e ficou uma delícia! Fácil, Fácil de fazer.

Ingredientes:

·     10 g de fermento para pão (um pacotinho, usei Fleischmann ®)
·     1/2 copo de água morna (se precisar acrescente mais)
·     1/2 copo de água fria
·     1 ovo
·     5 colheres de sopa de azeite de oliva extra-virgem (usei Galo®)
·     3 colheres (sopa) rasa de açúcar demerara (usei Native® orgânico)
·     1 colher (chá) de sal marinho (usei Vitao®)
·     400g de farinha de trigo integral (usei a Vitao® versão fina)
·     600g de farinha de trigo (pode ir um pouco mais ou menos,
·     dependendo do ponto da massa)
·     15 folhas de ora-pro-nóbis in natura (sem agrotóxico)

Preparo:

- Dissolva o fermento juntamente com açúcar na água morna.
- Misture em seguida os ovos, o oléo e o sal.
- Reserve.
- Coloque as folhas de ora-pro-nóbis no liquidificador e bater com a água fria. Não precisa coar.
- Junte aos ingredientes reservados, adicionando as farinhas até que a massa comece a soltar das mãos.
- Sove bem e deixe descansar até que dobre de volume.
- Divida a massa em dois pães e colocar novamente para crescer.

- Leve para assar em forno já aquecido.

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SUCO PRÉ TREINO – AERÓBICO PARA ACELERAR METABOLISMO

INGREDIENTES:

·        ½ limão espremido
·        Uma folha de couve manteiga ORGÂNICA
·        Uma colher de óleo de coco extravirgem (uso da Marca Copra® sem sabor)
·        200ml de água de coco (uso da marca Liv® sem corante/conservante)
·        1/2 de banana verde congelada ou 1 colher de biomassa de banana verde
·        ½ colher de café de gengibre em pó

MODO DE PREPARO:

Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata por alguns minutos. Se desejar gelado, acrescente alguns cubos de gelo e não é preciso adicionar açúcar para não deixá-lo calórico. Se houver necessidade pode coar para consumir.

O ideal é consumir 40 minutos antes do seu treino aeróbico e não todos os dias.

Caso tenha Hipertensão arterial ou Hemocromatose (excesso de ferritina no sangue) ou Gastrite Erosiva de Antro – NÃO CONSUMIR!



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RECEITA TESTADA: Frozen de Hortelã com Tangerina e Mel de Mandaçaia

Ingredientes para o Frozen de Cidreira
·        1/2 xícara (chá) de hortelã  (eu fiz o chá bem forte para acentuar o sabor)
·        1 envelope de gelatina incolor sem sabor (usei Dr Oetker®)
·        2 xícaras (chá) de iogurte natural desnatado (usei Vigor® consistência firme)

Ingredientes para a Calda de Tangerina
·        1/2 xícara (chá) de mel de Apis Mellifera (eu usei o da Mandaçaia que tenho criação)
·        1 xícara (chá) de suco de tangerina (da fruta)
·        2 colheres (sopa) de casca de tangerina cortada em tirinhas finas (por isso a tangerina precisa ser orgânica sem agrotóxico)

Modo de Preparo do Frozen de Cidreira
Em uma panela, ferva 1 xícara (chá) de água, junte a erva-cidreira fresca e retire do fogo. Deixe amornar com a panela tampada.
À parte, misture em uma tigela a gelatina, dissolvida conforme as instruções da embalagem e o iogurte desnatado. Coe o chá sobre a mistura e mexa. Bata, com um batedor manual, até a mistura ficar homogênea. Cubra a tigela com filme plástico e leve ao congelador por 2 horas, ou até começar a cristalizar as bordas. Retire. Bata a mistura na batedeira por 4 minutos. Volte ao congelador e deixe por mais 1 hora, ou até ficar firme, mas cremosa. Retire, misture com uma colher e está pronto para servir.

Modo de Preparo da Calda de Tangerina

Misture o mel com o suco de tangerina e leve ao fogo por alguns minutos. Misture as cascas de tangerina e retire do fogo. Despeje a calda sobre o frozen.

Uma outra opção de preparo é adicionar a calda junto com preparo do frozen, é apenas incorporar bem a calda no frozen e voltar para o freezer por mais 1 hora.


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ALERTA! Conheça os efeitos colaterais do uso do cloreto de magnésio

FONTE DA IMAGEM: https://www.mismo.com.au


Tenho recebido no consultório inúmeros pacientes utilizando o cloreto de magnésio, onde foi indicado muitas vezes por um colega de trabalho ou porque viram algo na internet ou redes sociais.
O problema, é que nem todo mundo pode usar esse tipo de produto, assim estou aqui para esclarecer alguns pontos importantes sobre ele neste post.

O cloreto de magnésio nada mais é do que um composto químico de magnésio e cloro. Trata-se de um suplemento cada vez mais utilizado para compensar o consumo insuficiente ou então a absorção de magnésio através da dieta.
Suplementos de cloreto de magnésio não são adequados para alguns indivíduos. O seu médico ou seu nutricionista clínico deve ser consultado sempre antes de iniciar qualquer tipo de tratamento. Você não deve se automedicar e consumir o cloreto de magnésio sem antes saber a necessidade ou não de seu uso.
Os efeitos colaterais incluem diarreia, náusea e dor abdominal. Grandes doses de magnésio suplementar podem causar toxicidade de magnésio, ou hipermagnesemia, especialmente em pacientes com função renal comprometida ou com facilidade em formar cálculos.
Os sintomas de toxicidade de magnésio incluem a hipotensão, letargia, confusão, perturbações do ritmo cardíaco normal, a perda da função renal, fraqueza muscular, dificuldade respiratória e parada cardíaca.
Pode causar reações alérgicas, cujos sintomas incluem urticária, tonturas graves, dificuldades respiratórias e inchaço da face, lábios, língua ou garganta.
Se você está tomando sulfonato de sódio poliestireno, digoxina, antibióticos, medicamentos para osteoporose ou doença de Paget, reposição do hormônio tireoidiano ou anfetaminas, incluindo medicamentos para déficit de atenção e hiperatividade, ou se você sofre de insuficiência renal, úlceras estomacais ou desidratação, o consumo do cloreto de magnésio pode ser mais perigoso ainda.

REFERENCIAS:

- BLANCHARD, A.; VARGAS-POUSSOU, R. Alteraciones de la magnesemia. EMC-Tratado de Medicina, v. 19, n. 4, p. 1-7, 2015.
- CAMPOS FERNÁNDEZ DE SEVILLA, María Ángeles et al. Contenido en magnesio de los medicamentos:¿ Tenemos información suficiente?. Farmacia Hospitalaria, v. 38, n. 6, p. 494-495, 2014.

- BALLESTEROS-FLORES, Carlos Gustavo et al. Hipomagnesemia en el perioperatorio. Conceptos actuales. Revista Mexicana de Anestesiología, v. 36, n. 2, p. 114-118, 2013.

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Mastigação: Ela é mais importante do que você pensa!!!
























É realmente impressionante como hábitos simples podem promover mudanças significativas na qualidade de vida das pessoas. Um hábito extremamente importante para a manutenção de uma vida equilibrada está ligado ao simples ato de mastigar a comida vagarosamente e diversas vezes durante as refeições. 
Se você não acredita nisso, aí vão 10 razões, extraídas do livro "Power Eating Program" de Lino Stanchich, para te convencer do contrário.

01)- Melhora a Digestão.
É intuitivo. Quanto mais você mastigar e quanto menos tenso estiver na hora da refeição melhor será sua atitude de paz e alegria e melhor você digerirá e assimilará seu alimento.

02 - Desenvolve Paciência e Auto-Controle.
Se tiver disciplina nas refeições, terá mais disciplina em sua vida. Também desenvolverá maior paciência. Quando estiver impaciente, sentirá impaciência ao mastigar. Uma produz a outra. Mais mastigação produz mais paciência; mais paciência produz mais mastigação. Seu auto-controle se manifestará quando você conseguir esperar um pouco mais por sua gratificação com comida em vez de conseguir essa gratificação de imediato através de comportamento impulsivo. O prazer momentâneo que conseguimos ao ingerir alimentos nocivos desaparece rapidamente. Mas os efeitos negativos se farão sentir por um tempo muito mais longo.

03 - Reduz a Quantidade de Comida Desejada.
Quando mastigar mais, você necessitará de menos comida porque conseguirá extrair mais nutrição de seus alimentos. Ao diminuir a quantidade de comida, seu estômago diminuirá de tamanho.Quando nossa saúde melhora, precisaremos de menores quantidades de alimentos. Ao ingerir conscientemente alimentos saudáveis seu corpo se tornará mais firme e mais “enxuto”. Há indivíduos que não perdem peso, qualquer que seja a dieta que adotem. Os resíduos de alimentos parcialmente digeridos permanecem dentro do corpo. Depósitos de resíduos espessos e grudentos criam um bloqueamento para o fluxo de energia. Essa energia se torna, então, estagnada. Entretanto, se seguir o princípio de matigar vagarosamente e ingerir alimentos saudáveis que equilibrem sua condição individual, de maneira natural atingirá seu peso ideal.

04 - Economiza.
Mastigando mais você ficará mais satisfeito com menos comida, e, portanto, gastará menos no supermercado e/ou restaurante. Além disso, sua saúde melhorará, reduzindo suas despesas com médicos e remédios.

05 - Reduz a Necessidade de Doces.
Pessoas que mastigam muito pouco constantemente precisam de doces com as refeições. Aqueles que mastigam bem e bastante os carboidratos complexos notam o sabor doce inerente a esses alimentos e frequentemente conseguem diminuir sua necessidade de doces. É importante para pessoas que sofrem de hipoglicemia ou diabetes e desordens relacionadas do pâncreas e do baço (os quais controlam o açúcar do sangue) mastigar bastante - 30 vezes ou mais. Esses órgãos processam os açúcares. Quanto mais mastigarmos, mais doces os alimentos nos parecerão. O sabor adocicado, juntamente com refeições sem tensões ou estresses, colaborarão para diminuir a necessidade de doces.

06 - Reduz o Máu Hálito.
Os odores do hálito provêm de diversas fontes. A maioria das pessoas que tem mau hálito crônico comem demais ou muito frequentemente. Antes de acabar a digestão de uma refeição já começam outra. Tomam lanches e “beliscam” entre refeições. Cinco refeições são suficientes se a pessoa come corretamente. Muitos se satisfazem com apenas Três refeições por dia.

07- Ativa as Glândulas.
A mastigação ativa todas as glândulas, desde a pituitária até a tiróide, o pâncreas, o baço e as gônadas. Os órgãos sexuais se tornam mais equilibrados. A glândula que sofre a maior mudança é o timo, o qual produz as células-T necessárias para o bom funcionamento do sistema imune. De acôrdo com o American Medical Dictionary, pesquisas indicam que o hormônio parotino, o qual é excretado durante a mastigação, aumenta a produção das células-T. A mastigação é essencial para pessoas com AIDS ou com qualquer doença degenerativa.

08 - Reduz a Ansiedade por Comida
Há muitas pessoas com ansiedade por comida. Elas não conhecem a razão para tal ansiedade. Se você mastigar bem uma dieta saudável, aos poucos descobrirá que sua ansiedade por alimentos não saudáveis diminuirá. Você vai passar a se satisfazer com o que comer.

09 - Promove Rejuvenescimento.
A mastigação tem efeitos rejuvenescedores. Os indivíduos da comunidade Hunza dos Himalaias são conhecidos por sua longevidade e prática da mastigação. O Dr. Tomozaburo Ogata, professor da Escola de Medicina da Universidade de Tóquio, conduziu uma extensa pesquisa a respeito de rejuvenescimento. Essa pesquisa é mencionada no livro Natural Immunity, de Noboru Muramoto. O Dr. Ogata descobriu que a mastigação revitaliza o corpo porque ativa as glândulas parótidas, localizadas em cada lado das mandíbulas, abaixo dos ouvidos. Quanto mais mastigarmos, mais ativas as glândulas se tornam, produzindo o hormônio parotin. Se a pessoa mastigar poucas vezes, o hormônio é engolido e destruido no estômago. Mastigando bem faz com que o hormônio parotin seja absorvido pelo sistema linfático. O hormônio renova as células, afetando o sistema endócrino glandular e rejuvenescendo o corpo inteiro.

10 - Aumenta a Eficiência.

Gastando o seu tempo com mastigação você diminuirá o tempo necessário para terminar outras tarefas.

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Rótulos dos alimentos com codificação em cores: O que você acha?



Que sonho! Nos Estados Unidos os rótulos dos alimentos contém a codificação em cores vermelha, amarela e verde.
Para vermelho as calorias e gordura saturada, em amarelo para sinalizar o sódio e em verde para demostrar a quantidade de açúcar no produto.

Aqui no Brasil uma triste realidade, letras minúsculas e não existe esta sinalização em cores, nos resta ter esperança que um dia tenhamos uma outra realidade para os rótulos dos alimentos e assim melhorar a conscientização da importância de sua leitura corretamente, o que hoje muitas vezes é impossível.


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Câncer de Pulmão: Alimentação também é um fator de risco



FONTE DA IMAGEM: 

O mês de novembro também é de consciência do câncer de pulmão que é um tumor caracterizado pela quebra dos mecanismos celulares naturais do pulmão, a partir de estímulos carcinogênicos ao longo dos anos, levando ao crescimento desorganizado de células malignas. Este tumor maligno que pode pegar desde a traqueia até a periferia do pulmão é uma das principais causas de morte entre as neoplasias no Brasil, com 28.220 casos novos em 2016, sendo a principal causa de morte por câncer entre homens e a segunda maior entre as mulheres.

Muitas pessoas pensam que o câncer de pulmão é devido o tabagismo (cigarro), porém pode ocorrer por fatores relacionados a má alimentação também, veja abaixo a listagem:

CAUSAS

·        Inalação de agentes químicos, como asbesto, radônio, amianto e arsênio
·        Inalação de poeira e poluição do ar
·        Fumo passivo
·        Algumas doenças também predispõem à malignidade, como a tuberculose e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
·        Alimentação pobre em frutas e verduras
·        Fatores genéticos relacionados, como a presença de história familiar


REFERÊNCIAS UTILIZADAS PARA ESTA MATÉRIA:

- TSUKAZAN, Maria Teresa Ruiz et al. Câncer de pulmão: mudanças na histologia, sexo e idade nos últimos 30 anos no Brasil. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 43, n. 5, p. 363-367, 2017.

- LÓPEZ, R. V. et al. Distribuição Das Principais Neoplasias Malignas Segundo Sexo E Ano De Diagnóstico, Registro Hospitalar De Câncer, Instituto Do Câncer Do Estado De São Paulo, 2008-2012. Value in Health, v. 20, n. 9, p. A880, 2017.


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