Nutrição e Saúde Mental: Lista de alimentos benéficos!



Todo tipo de alimento já foi associado a algum benefício. Há várias dietas para prevenir milhares de condições – ou então para melhorar algum atributo – por exemplo, há quem coma peixe para ficar mais inteligente, por causa do ômega-3.
Embora não exista tratamento atual que comprovadamente cure a doença de Alzheimer ou a demência, estudos dizem que existem alimentos que desempenham um papel positivo na saúde mental em geral.

Quer experimentar uma dieta para um cérebro saudável? Confira a lista abaixo.

1) Amoras
Todo mundo sabe que quanto mais velho ficamos, mais difícil fica aprendermos coisas novas. E por quê? Para processar novas informações, as células do nosso cérebro precisam “conversar” umas com as outras. Quanto mais velhas elas ficam, mais inflamam e mais difícil fica para elas se comunicarem. A solução? As maravilhosas amoras possuem potentes antioxidantes conhecidos como polifenóis que diminuem essa inflamação e incentivam a comunicação entre os neurônios, melhorando a nossa capacidade de absorver novas informações.

2) Café
 Alguns pesquisadores acreditam que a cafeína e os antioxidantes do café são protetores. Um estudo finlandês com mais de 1.400 consumidores de café revelou que as pessoas que bebiam entre três e cinco xícaras de café por dia (com idade entre 40 e 50 anos) tinham 65% menos chance de desenvolver mal de Alzheimer em comparação com os que tomam menos de duas xícaras por dia. Vamos fazer um cafezinho?

3) Maçãs
As maçãs são a fonte principal de quercetina, um químico de plantas antioxidantes que mantém os fluidos mentais protegendo as células do cérebro. A quercetina também defende as células do cérebro de atentados de radicais livres que podem danificar o revestimento exterior dos neurônios e, eventualmente, levar ao declínio cognitivo. Se quiser aproveitar bem, coma as maçãs com casca, local onde se encontra a maioria da quercetina.

4) Chocolate
Em 2009, um estudo descobriu que comer pouco menos de 10 gramas de chocolate por dia ajuda a proteger contra perda de memória relacionada à idade. O crédito vai para os polifenóis do cacau, que aumentam o fluxo sanguíneo para o cérebro.

5) Canela
Um dos sintomas do mal de Alzheimer são as placas beta-amilóides, bem como o “emaranhado” no cérebro causado por proteínas que podem matar células do cérebro. Agora, pesquisas recentes da Universidade da Califórnia revelam que dois compostos da canela – proantocianidinas e cinamaldeído – podem inativar estas proteínas. A pesquisa ainda está no começo, mas se não ajudar, uma pitada de canela também não vai fazer mal nenhum a ninguém.

6) Espinafre
As folhas verdes do espinafre possuem nutrientes como folato, vitamina E e vitamina K, que impedem a demência. Um estudo de 2006 revelou que comer três porções de folhas verdes, vegetais amarelos e/ou crucíferos por dia pode atrasar o declínio cognitivo em 40%. Desses três itens, as folhas verdes são as que mais protegem. Tente regar seu espinafre com um pouco de azeite. Sua gorduras saudáveis aumentam a absorção das vitaminas lipossolúveis E e K.

7) Azeite extra virgem
Já ouviu falar em ADDLs? Elas são proteínas induzidas pela doença de Alzheimer que são tóxicas para o cérebro. Nos estágios iniciais da doença, elas “grudam” nas células do cérebro, tornando-as incapazes de se comunicarem umas com as outras e, eventualmente, levando à perda de memória. O azeite extra virgem pode ser um inimigo potente contra ADDLs, pois é rico em oleocanthal, um composto que desativa as perigosas proteínas.

8 ) Salmão
O salmão é uma grande fonte de DHA, uma gordura ômega-3 predominante no cérebro, que os pesquisadores acreditam que protege contra a doença de Alzheimer. É também a fonte número um na natureza para obter vitamina D, um nutriente que protege contra o declínio cognitivo. Um estudo de 2010 revelou que os idosos que têm deficiência de vitamina D são 40% mais propensos a sofrer de perda de memória relacionada à idade. Melhor comer um salmão, não?

9) Caril
A cúrcuma, uma prima do gengibre, é uma das principais especiarias do caril (ou curry). A cúrcuma é especialmente rica em curcumina, um composto que inibe a doença de Alzheimer. Ele não só bloqueia a formação de placas de amilóide beta, como também impede a inflamação dos neurônios e reduz o colesterol que entope as artérias (o que poderia reduzir o fluxo sanguíneo para o cérebro).

10) Suco de uva concórdia
Os mesmos polifenóis saudáveis para o coração no vinho tinto e no suco de uva, especialmente na variedade feita a partir de uvas vermelhas e roxas do tipo concórdia, podem também proteger seu cérebro. Pesquisadores descobriram que idosos com declínio de memória que beberam suco de uva diariamente melhoraram significativamente sua memória espacial e sua habilidade de aprendizagem verbal. Os pesquisadores acreditam que, como as amoras, os polifenóis do suco de uva melhoram a comunicação entre as células cerebrais.
 

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A evolução da Nutrição de hoje em relação a Saúde Mental!


As evidências do uso do ácido graxo ômega-3 em transtornos mentais e psiquiátricos são relativamente recentes, mas mostram-se benéficas e promissoras.
Transtornos mentais são importantes causas de disfunção neurológica no mundo todo, afetando desproporcionalmente mulheres, crianças e adolescentes. Com o objetivo de elucidar as possíveis causas e consequências de doenças mentais, pesquisadores começaram a estudar o papel da nutrição na saúde mental. Evidências indicam que os ácidos graxos essenciais, como os da família do ômega-3, apresentam papel fundamental na prevenção e tratamento de diversos transtornos mentais e neurológicos (1,2).
Ácidos graxos ômega-3 são essenciais durante todo o ciclo da vida para o desenvolvimento e funcionamento normal do cérebro. O tecido cerebral é predominantemente composto de lipídeos, incluindo os saturados, monoinsaturados e poli-insaturados. Dentre os ácidos graxos poli-insaturados, o ômega-3 corresponde por cerca de 10 a 20% do total da composição de ácidos graxos no cérebro (1), pois são componentes estruturais fundamentais das membranas de neurônios e também estão envolvidos na bioquímica do desenvolvimento e processos cerebrais e neuronais do sistema nervoso central (3).
Apesar da importância do ômega-3 já estar evidenciada na literatura científica, o consumo de ômega-3 pela população geral, incluindo crianças e adolescentes, é frequentemente inadequado. Evidências sugerem que a deficiência de ômega-3 pode estar associada com diversos problemas de comportamento, desordens neurológicas e psiquiátricas, como por exemplo, déficit de atenção, dislexia, autismo, transtornos bipolares, esquizofrenia e depressão.
Revisão sistemática verificou que a suplementação com ômega-3 em crianças com transtornos de déficit de atenção e hiperatividade é benéfica na melhora dos sintomas gerais, porém modesta (4). Em crianças autistas, resultados premiliminares demonstram que a suplementação com ômega-3 melhora a habilidade motora e cognitiva, sociabilidade, contato visual e concentração, além de reduzir a agressividade, irritabilidade e hiperatividade (5-7).


Referência (s):

1. McNamara RK, Carlson SE. Role of omega-3 fatty acids in brain development and function: potential implications for the pathogenesis and prevention of psychopathology. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids. 2006;75(4-5):329-49.
2. Ramakrishnan U, Imhoff-Kunsch B, DiGirolamo AM. Role of docosahexaenoic acid in maternal and child mental health. Am J Clin Nutr 2009;89(suppl):958S–62S.
3. Schuchardt JP, Huss M, Stauss-Grabo M, Hahn A. Significance of long-chain polyunsaturated fatty acids (PUFAs) for the development and behaviour of children. Eur J Pediatr. 2010;169(2):149-64.
4. Bloch MH, Qawasmi A. Omega-3 Fatty Acid supplementation for the treatment of children with attention-deficit/hyperactivity disorder symptomatology: systematic review and meta-analysis. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. 2011;50(10):991-1000.
5. Amminger GP, Berger GE, Schafer MR, Klier C, Friedrich MH, Feucht M. Omega-3 fatty acids supplementation in children with autism: A double-blind randomized, placebo-controlled pilot study. Biological Psychiatry. 2007;61:551-3.
6. Bell JG, MacKinlay EE, Dick JR, MacDonald DJ, Boyle RM, Glen AC. Essential fatty acids and phospholipase A2 in autistic spectrum disorders. Prostaglandins Leukot and Essent Fatty Acids. 2004;71:201-4.
7. Bent S, Bertoglio K, Ashwood P, Bostrom A, Hendren RL. A pilot randomized controlled trial of omega-3 fatty acids for autism spectrum disorder. J Autism Dev Disord. 2011;41(5):545-54

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Matéria da Nutricionista Cristiane no Jornal Correio de Notícias. Confira!

 

Para ver a matéria na íntegra acesse o link abaixo:
 
 

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Alimentação ideal para atividade física:


 
Muitas pessoas que estão praticando atividades físicas raramente se alimentam da maneira correta, saiba que não são somente estas pessoas que precisam ter uma alimentação  balanceada e adequada. Tanto quem deseja perder peso e até mesmo aquelas pessoas que buscam a hipertrofia dos músculos precisam ter uma boa alimentação. A prática de atividade física também é muito importante tanto para quem pretende perder aqueles quilinhos extra ou para quem busca a hipertrofia dos músculos, você já deve saber que a atividade física não faz milagre, isto é, se você come muito e não faz exercícios nenhum não vai adiantar nada e se você não come e faz exercícios também não vai ter resultados satisfatório, por isso que é fundamental unir estas duas coisas para alcançar o seu objetivo.
 O sonho de muita gente é ganhar músculos e definir o abdômen, mas saibam que não é só com o treinamento que irão conseguir isso, pois a alimentação é algo muito importante, pois o exercício físico e a alimentação estão totalmente relacionados. Se você quer ganhar músculos e defini-los saiba quais os alimentos que irão te ajudar a chegar nisso. É claro que todos os alimentos exercem diversas funções no nosso organismo e o ideal é comer um pouco de cada coisa e cor dos alimentos e sempre optar por alimentos saudáveis, mas os alimentos ideais para o aumento dos músculos são: Carne Vermelha, pois ajudam na construção muscular e devem ser consumidas duas e três vezes na semana, desde que seja magra; Ovos com a gema, pois diminui os níveis de gordura do corpo e evidenciam os músculos, a quantidade certa é de um ovo por dia; Iogurte ajuda no crescimento  muscular e o ideal é um ou dois copos diariamente, principalmente se for de frutas e livre de açucares; Salmão, o qual ajuda na recuperação muscular e o ideal é consumi-lo de duas a três vezes na semana; Azeite de Oliva, o qual age contra inflamações, o ideal é consumir de duas a três colheres de sopa no dia; E por último as Amêndoas, as quais ajudam a prevenir os danos causados pelos radicais livres logo após o treino, o ideal é comer cerca de 5 unidades por dia. Agora com toda essa dieta o negócio é escolher o treino certo e mandar ver! Lembre-se de que o certo é comer de três em três horas e realizar seis refeições diárias com pequenas quantidades. Todos os alimentos citados são ricos em proteínas diferentes, pois a proteína são os alimentos estruturais.

Para conseguir seu objetivo com sucesso, consulte seu nutricionista clínico, só ele é o profissional de saúde habilitado em prescrever suplementos esportivos ideais para o seu perfil e montar um menu de cardápio especial para você!

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Você anda com compulsão por doces? O cromo pode ser o culpado! Veja...



Uma das maiores causas da compulsão pelo doce é a deficiência de cromo, que é muito comum nos dias atuais, principalmente devido ao consumo exagerado de açúcar que depleta o cromo no organismo. E essa depleção causa uma enorme vontade de comer doce, isso gera um ciclo que é difícil de sair sem uma grande mudança nos hábitos alimentares.

O arroz integral possui uma grande quantidade de cromo que modula o metabolismo da glicose e da insulina, além de ser rico em fibra e fonte de vários minerais ajudando a manter a saciedade por mais tempo, além de conter gama-orizanol, componente com ação antioxidante , quelante de metais pesados como chumbo e alumínio, sendo também um grande restaurador da secreção gástrica e a permeabilidade intestinal.


Consulte seu nutricionista clínico e conheça alimentos ricos em cromo e suplementações!

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Sódio: conheça dicas importantes sobre ele!

 

Ele começou a ser utilizado na culinária não por dar sabor aos alimentos, mas por seu potencial sanitário. Com um forte poder esterilizador, o sal conservava a comida, impedindo a reprodução de bactérias. Mas esse aliado inicial da saúde agora está sob a mira das entidades médicas.
Associado a uma série de problemas, entre eles a hipertensão, o sal foi alvo de uma ação recente da American Medical Association. A entidade pediu à FDA (agência responsável pela regulamentação de alimentos e remédios nos Estados Unidos) que mudasse o status do sal, até agora considerado uma substância de consumo seguro. Além disso, a associação quer reduzir pela metade a quantidade de sódio em alimentos processados ou servidos em lojas de fast-food.
O problema é que nosso paladar se adaptou tanto a ele que o consumo se tornou excessivo. Uma pesquisa recente do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) sobre fast-food encontrou sanduíches cujas unidades oferecem quase 80% do sódio recomendado por dia.
A Folha ouviu especialistas para saber quais são as conseqüências desse exagero e como diminuir a quantidade de sal na comida. A primeira dica é valorizar ervas e condimentos que acentuam os sabores. Afinal, "sem sal" não precisa ser sinônimo de "sem graça".

1 - Qual a importância do sal para a saúde?
O sal está diretamente ligado ao volume de fluidos fora das células. Tudo que modifica a quantidade de sal afeta a retenção de líqüidos no corpo. Ele ajuda a regular as passagens de líqüido e de substâncias pela membrana das células, mantendo a pressão osmótica delas. Além disso, é importante para a transmissão de impulsos nervosos.

2 - Sódio é sinônimo de sal?
Não. 6 g de sal equivalem a 2,4 g de sódio. Fique atento na hora de ler o rótulo dos alimentos: eles trazem a quantidade de sódio, e não de sal, que eles contêm.

3 - Quanto deve ser consumido por dia?
A recomendação é que adultos ingiram de quatro a seis gramas de sal por dia.
 
4 - Há recomendações específicas para crianças e idosos?
Ambos devem consumir menos sal. Aconselha-se que os pais não adicionem a substância à comida das crianças até os dois anos de idade. Além de o leite materno e o sódio já presente nos alimentos suprirem suas necessidades, evita-se, com isso, que elas se acostumem a uma alimentação muito salgada, já que é nessa fase que se forma o padrão gustativo. Já os idosos devem comer menos sal (o ideal seria cerca de 5 g por dia) porque tendem a reter mais sódio e também porque, com o envelhecimento, os vasos vão perdendo naturalmente a capacidade de distensão, sendo mais provável que desenvolvam hipertensão.

5 - Em média, quanto sal os brasileiros comem por dia?
Não há estudos populacionais que determinem um valor médio para todo o país. Mas pesquisas realizadas em alguns Estados mostraram que o consumo é de aproximadamente 12 g, valor muito acima do recomendado.

6 - Quem não acrescenta sal à comida come pouco sal?
Não necessariamente. Estima-se que 75% do sal que consumimos seja proveniente de alimentos processados industrialmente. Molhos, como o ketchup, produtos em conserva e embutidos são as opções mais ricas em sal. Os outros 30% vêm dos alimentos naturais e do sal que adicionamos aos alimentos.

7 - Doces estão liberados?
Não necessariamente. Quem tem hipertensão deve evitar produtos adoçados com ciclamato de sódio. Assim como o sal, esse adoçante tem sódio, que afeta a pressão.

8 - Posso suprir minha necessidade diária de sal só com alimentos naturais?
Sim. O sódio está presente na maioria dos alimentos, embora em quantidade pequena. Alimentos como carne, peixes e ovos podem suprir essa necessidade. O problema é que nossa alimentação é pobre em iodo, e o sal de cozinha é, por lei, enriquecido com essa substância. O iodo é importante para a saúde (gestantes que têm um consumo insuficiente de iodo, por exemplo, podem ter filhos com distúrbios cognitivos).

9 - O que acontece a quem ingere uma quantidade insuficiente de sal?
Problemas causados por ingestão insuficiente de sal são raros, mas acredita-se que uma dieta muito restritiva de sal (menos de um grama por dia para adultos) altera o perfil lipídico do organismo, aumentando os índices de colesterol ruim. Ainda não se sabe qual o mecanismo que leva a essa alteração.

10 - O excesso de sal leva à hipertensão?
Sim. Em populações que consomem muito sal, os índices de hipertensão são mais altos à medida que as pessoas envelhecem.

11 - O efeito do sal é o mesmo em todas as pessoas?
Não, os graus da sensibilidade ao sal variam de pessoa para pessoa. Acredita-se que algumas pessoas, por determinação genética, tenham rins que não manipulam bem o excesso de sal no organismo. Por isso, elas seriam mais sensíveis ao sal. Essa característica também está ligada a grupos étnicos: entre negros, por exemplo, a prevalência de pessoas mais sensíveis ao sal é maior. Homens e mulheres também apresentam resistência diferente ao sal. As mulheres, de modo geral, são mais "protegidas" contra os efeitos do sal até a menopausa. Depois disso, o risco de ter hipertensão é mais acentuado nelas do que neles.

12 - Como é possível saber se alguém é hipersensível a sal?
Existem testes que permitem averiguar a sensibilidade ao sal, entretanto, eles são utilizados apenas em pesquisas. Esses exames não são usados na prática clínica porque a recomendação para todas as pessoas, independentemente de elas serem sensíveis ou não, é comer pouco sal.

13 - Quem tem pressão baixa precisa comer mais sal?
Não, pois o fato de a pessoa ter pressão baixa não significa que ela não possa ter hipertensão no futuro. Além disso, sabe-se que os riscos de problemas cardiovasculares são maiores entre pessoas que comem muito sal mesmo quando elas não apresentam hipertensão arterial. O mesmo vale para problemas renais e digestivos. Estudos também mostram que o excesso de sal pode causar broncoespasmos, piorando quadros de asma.
 
 
 

 

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AÇÚCAR & REFRIGERANTE: "O ASSASINO SILENCIOSO"


Atualmente temos uma nação de viciados em açúcar. O consumo de açúcar refinado subiu exponencialmente nas últimas décadas, e estima-se que se cifre em qualquer coisa como 10 quilos anuais por pessoa mais outro tanto em xarope frutose. Para piorar o horror destes fatos há pessoas que não usam nada doce ou que consomem muitíssimo pouco açúcar, o que significa que há uma percentagem da população que consome anualmente mais açúcares do que o seu próprio peso. O corpo humano não consegue tolerar estas quantidades astronómicas de hidratos de carbono refinados. Os órgãos vitais são lesados pelo enorme consume destes açúcares.
O açúcar refinado não contém fibra, minerais, proteínas, gordura, ou enzimas, apenas calorias vazias… O que é que acontece quando ingerimos um hidrato de carbono refinado como o açúcar? O nosso corpo tem de deitar a mão a nutrientes vitais de células saudáveis para metabolizar este alimento incompleto. Cálcio, sódio, potássio e magnésio são retirados de diversas partes do corpo para podermos fazer uso do açúcar. Muitas vezes, é usado tanto cálcio para neutralizar os efeitos do açúcar que os ossos tornam-se osteoporóticos devido à espoliação de cálcio. Da mesma forma, os dentes são afetados e perdem os seus componentes até ocorrer a cárie e a consequente perda dos dentes.
O açúcar refinado é vazio de nutrientes, consequentemente causa a depleção dos estoques de várias vitaminas, minerais e enzimas. Se o consume de açúcar persiste então causa uma condição conhecida como acidose metabólica crônica de baixo grau, pelo que são necessários mais minerais para a compensar. Se o organismo ficar exaurido destes nutrientes, então não conseguirá ver-se livre dos resíduos tóxicos oriundos do açúcar. Estes acumulam-se no cérebro e no sistema nervoso, o que acelera a morte celular. A corrente sanguínea fica cheia destes desperdícios e aparecem sintomas de intoxicação. O açúcar também torna o sangue grosso e pegajoso, dificultando o fluxo sanguíneo e o suprimento vital às gengivas e aos dentes, bem como à pele.
Os malefícios mais notórios dos açúcares – com especial culpa para a frutose – situam-se ao nível do cérebro (a doença da Alzheimer é conhecida como a 3ª forma de diabetes), do sistema cardiovascular e obesidade da qual a diabetes e a síndrome metabólica são os expoentes. A frutose é a grande culpada da epidemia de obesidade, diabetes, doença cardíaca e fígado gordo. Frutose e álcool são praticamente idênticos, exceção feita ao estado de agitação provocado por este último. De resto, os seus efeitos nocivos são idênticos. Certamente que não passa pela cabeça de nenhum dos meus leitores dar uma cerveja aos seus filhotes. Então porque é que dão tão facilmente uma lata de refrigerante? Pense nisto e pare de consumir refrigerantes.
Veja o esquema abaixo e entenda mais sobre este assunto:
 
 

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A MODA DA INTERNET SOBRE ALPISTE:


Muitas pessoas estão usando e quase todos os dias algum paciente me pergunta sobre o e-mail que diz milagre sobre a semente.
Eu ainda não indico para ninguém. Vamos acompanhar os estudos em humanos para verificar os reais benefícios, em animais a semente apresentou úlcera nas galinhas e câncer de pele em ratos... vamos sempre pensar na INDIVIDUALIDADE BIOQUIMICA e na MODERAÇÃO, o excesso de qualquer substância vai desequilibrar nosso organismo!!!
Tá na moda, a internet espalha muito rápido, gente querendo fazer leite de alpiste, e-mails para todo lado. A composição nutricional em termos de proteína é realmente grande, mas nada que se compare à carne. É uma fonte proteica como outras sementes, como é a semente de girassol, gergelim e linhaça. Em estudos feitos em animais não apresentou componentes antinutricionais, ou seja, que possam reduzir a absorção de micronutrientes (vitaminas e minerais), e a digestibilidade da proteína é mediana, como é a digestibilidade de proteínas em leguminosas, como feijão e lentilha (não se compara portanto com clara de ovo e peito de frango). Importante dizer que é uma grande fonte de triptofano, portanto formador de serotonina e melatonina, o que ajuda a reduzir pressão arterial, evitar depressão, alegria, prazer, e efeito antioxidante e possivelmente antiinflamatório, mas precisamos de estudos em humanos mais detalhados para ver este efeito. Lado ruim, em estudos em animais, levou a formação de úlceras em galinhas e câncer de pele em ratos, a partir de uma fibra contida na semente. Qual será a quantidade de agrotóxicos nestes sementes? Qual o tipo de ácido graxos predominante? Acredito que seja promissor, mas assim como toda semente, é preciso muito cuidado. Eu ainda não prescrevo.

BASES REFERENCIAIS PARA ESTE POST:

·                    Int J Cancer. 1984 Oct 15;34(4):519-28. Biogenic silica fibre promotes carcinogenesis in mouse skin. Bhatt T, Coombs M, O'Neill C.

·                    Blood pressure reducing effects of Phalaris canariensis in normotensive and spontaneously hypertensive rats. Passos CS, Carvalho LN, Pontes RB Jr, Campos RR, Ikuta O, Boim MA. Can J Physiol Pharmacol. 2012 Feb;90(2):201-8.

·                    A study of nutrient digestibility and growth performance of broiler chicks fed hairy and hairless canary seed (Phalaris canariensis L.) products. Newkirk RW, Ram JI, Hucl P, Patterson CA, Classen HL. Poult Sci. 2011 Dec;90(12):2782-9.

 

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NOVIDADES SOBRE: Ingestão de antioxidantes para pacientes com asma



Estudo publicado na revista The American Journal of Clinical Nutrition demonstrou que o aumento da ingestão de antioxidantes provenientes de frutas e hortaliças melhorou parâmetros respiratórios e diminuiu inflamação em pacientes com asma.
O objetivo desse estudo foi comparar uma dieta com alto teor de antioxidantes com uma dieta com baixo teor de antioxidantes, com ou sem a suplementação de licopeno, em indivíduos com asma.
Foram avaliados 137 pacientes adultos com asma, sendo divididos aleatoriamente em dois grupos: dieta com alta ingestão de antioxidantes (5 porções de hortaliças e 2 porções de frutas por dia; n = 46) e dieta com baixa ingestão de antioxidantes (≤ 2 porções de hortaliças e 1 porção de frutas diariamente; n=91) durante 14 dias. Os pacientes foram avaliados no início e no final do estudo. Após os 14 dias, os pacientes do grupo com baixa ingestão de antioxidantes foram suplementados com licopeno (45 mg/dia), um carotenoide com alta capacidade antioxidante. O intuito dos pesquisadores foi verificar se a suplementação iria reverter as consequências da baixa ingestão de antioxidantes pela dieta.
Ao final dos 14 dias os pacientes que receberam dieta com baixo teor de antioxidantes apresentaram um menor volume expiratório forçado em um segundo (FEV1, parâmetro utilizado para avaliar o ar expirado em um segundo) e menor percentual de capacidade vital forçada (CVF, que representa o volume máximo de ar exalado com esforço máximo) quando comparados com aqueles que consumiram dieta com alto teor de antioxidante. Os indivíduos do grupo da dieta com baixo teor de antioxidantes apresentaram aumento dos níveis plasmáticos de proteína C-reativa (PCR) na 14ª semana em comparação com os indivíduos da dieta com alto teor de antioxidantes. Dos indivíduos no grupo dieta com baixo teor de antioxidantes, nenhuma diferença foi observada nos parâmetros respiratórios, inflamação sistêmica ou desfechos clínicos após a suplementação com licopeno.
“Estudos epidemiológicos demonstram que a ingestão de antioxidantes diminuiu os sintomas da asma, mas não há evidência direta para suportar a utilização de suplementação com antioxidantes na asma. A maior parte dos estudos de suplementação na asma têm utilizado os antioxidantes isoladamente, particularmente a vitamina C, mas sem resultados significativos. Isto nos levou à sugestão de que a ingestão de antioxidantes através dos alimentos pode ser necessária para melhorar os parâmetros em indivíduos com asma”, comentam os autores.
“Em conclusão, mostramos que a modificação no consumo de antioxidantes na dieta altera resultados clínicos em pacientes com asma e essas melhorias estão associadas com o maior consumo de frutas e hortaliças. Os resultados fornecem evidências adicionais de que mudanças nos padrões dietéticos devem ser utilizadas para garantir a ingestão de antioxidantes”, concluem.
 
 

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Quais os benefícios do Grão-de-bico? Conheça aqui...


 
O grão-de-bico (Cicer arietinum L.) é uma leguminosa fonte de proteínas, carboidratos, minerais, vitaminas e fibras, além de conter diversos compostos bioativos. Ela se destaca por ter melhor digestibilidade do que outras leguminosas, como o feijão, ervilha, soja e lentilha, além de apresentar baixo teor de fatores antinutricionais e melhor disponibilidade de ferro. Seu percentual de digestibilidade varia de 64 a 79%, dependendo da origem do grão-de-bico.
Embora presentes em poucas quantidades, os fatores antinutricionais são facilmente reduzidos ou eliminados por técnicas de cozimento. Os fatores promotores da flatulência que, apesar de estarem presentes em maiores quantidades no grão-de-bico, em decorrência dos teores de oligossacarídeos, também são inativados pelo aquecimento.
O grão-de-bico apresenta quantidades significativas de todos os aminoácidos essenciais, exceto os aminoácidos com enxofre (como a metionina), que podem ser complementados por adição de cereais na alimentação.
O grão-de-bico é uma fonte importante de minerais, principalmente cálcio, magnésio, fósforo e potássio, bem como de vitaminas, como a riboflavina, niacina, tiamina, folato e precursores de vitamina A (betacaroteno).
O grão-de-bico pode ser útil para reduzir o risco de doenças cardiovasculares. Isso porque os fitoesteróis, juntamente com outros fatores presentes no grão-de-bico, contribuem para a redução do LDL-c (lipoproteína de baixa densidade) no sangue, por inibição da absorção intestinal de colesterol.
Os pesquisadores sugerem que a melhoria do metabolismo de gordura pode ser útil na correção de distúrbios relacionados com a obesidade. Outro estudo em humanos relatou que a inserção de grão-de-bico na dieta resultou em aumento da saciedade e plenitude. Neste estudo, 42 participantes consumiram uma dieta contendo em média 104g de grão-de-bico por dia, durante 12 semanas.
Embora o grão-de-bico apresente potenciais benefícios para a saúde, o seu consumo ainda é muito limitado no Brasil, quando comparado a outras leguminosas como o feijão. O grão-de-bico é uma leguminosa que tem, nutricionalmente grande potencial a ser explorado, a fim de minimizar as deficiências proteicas e minerais da população.
 
 

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MATÉRIA DA NUTRICIONISTA CRISTIANE NO JORNAL: Confira...

 
Para ver a matéria na íntegra, acesse o site:



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Os maléficios do açúcar refinado para nossa pele! Confira detalhes...

 
As moléculas de açúcares presentes em nossa pele aderem às fibras de colágeno e elastina. Estes açúcares criam pontes rígidas entre as fibras, aos quais chamamos Aging Glycation End Products (A.G.E.s.). A formação dos A.G.E.s está associada às alterações na estrutura e na função de proteínas como o colágeno e a elastina, e o acúmulo dos mesmos causam a perda de elasticidade e o aparecimento de rugas.
"Aquele pedaço de pudim ou o tradicional cafezinho com açúcar após o almoço podem ser agentes que contribuem para o envelhecimento precoce." Por isso, o último meeting de dermatologia realizado em Miami, discutiu sobre a glicação (ligação das proteínas ao açúcar do corpo humano) e apresentou ativos que podem combater esse mal.
Certamente, grande parte de população já ouviu falar que algumas causas do envelhecimento precoce podem acontecer devido à exposição sem proteção aos raios ultravioleta, poluição, stress, tabagismo etc. No entanto, a ingestão de alguns alimentos como o açúcar e outros carboidratos também podem ser considerados grandes vilões para a beleza, contribuindo efetivamente para o envelhecimento e flacidez da pele, dos cabelos e das unhas, além de outras doenças que o produto pode causar ou agravar.
Diante da importância do tema, o  Encontro Anual da Academia Americana de Dermatologia, realizado recentemente nos Estados Unidos, debateu maciçamente, com a presença dos principais dermatologistas e estudiosos do mundo, uma forma de combater a glicação no organismo, ou seja, impedir a ligação das proteínas ao açúcar do corpo humano que, juntos, podem causar a formação de A.G.Es (Advanced Glycation End Products), que são moléculas que proporcionam danos às células da elastina e do colágeno que, por consequência, causam o envelhecimento.

Consulte seu nutricionista clínico para conhecer os métodos utilizados hoje contra este maléficio a sua pele, não perca mais tempo!
 
 
 
 

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SÍNDROME DO PÂNICO E HIPOGLICEMIA



 
De acordo com o Diagnostic and Statical Manual of Mental Disorders (Manual de Diagnóstico e Estatística de Desordens Mentais – DSM IV), o ataque de pânico é caracterizado por um período distinto de medo intenso ou desconforto, no qual pelo menos quatro dos seguintes sintomas tenham se desenvolvido abruptamente e alcançaram o ápice em 10 minutos: palpitações ou taquicardia; sudorese; tremores; sensação de falta de ar; dor ou desconforto torácico; náusea ou desconforto abdominal; sensação de tontura, vertigem ou desmaio; despersonalização (estar distanciando de si mesmo); medo de perder o controle; sensação de formigamento; calafrios ou ondas de calor. O tratamento atual, segundo o texto, consiste no uso de medicamentos antidepressivos e terapia cognitiva comportamental. No entanto, o que pode ocorrer com muitos indivíduos é uma alteração no metabolismo da glicose, a hipoglicemia reativa. Os carboidratos constituem a principal fonte de energia para o corpo humano, sendo a glicose o combustível preferido da maioria das células. Os carboidratos variam em tamanho de sua estrutura e velocidade de absorção. Aqueles que formam grandes estruturas – como os carboidratos presentes em cereais integrais, vegetais e leguminosas – são absorvidos de forma lenta; enquanto os que estão sozinhos ou se ligam a outro carboidrato possuem uma alta velocidade de absorção, como é o caso daqueles encontrados no mel, açúcar, melaço, doces, pães brancos e arroz branco. Ao ingerir uma refeição composta majoritariamente por carboidratos simples (presentes no mel, açúcar, doces, refrigerantes), estes irão chegar de forma extremamente rápida à corrente sanguínea, o que provoca a elevação dos níveis de glicemia.
 
 
O pâncreas, ao detectar o aumento de glicose, secreta uma enorme quantidade de insulina para tentar conter a hiperglicemia. Dessa forma, os níveis de açúcar caem muito rapidamente, podendo criar uma hipoglicemia reativa. Os sintomas de hipoglicemia reativa são muito semelhantes aos do Transtorno do Pânico: a pessoa sente palpitações, tremores, falta de ar, sudorese, sensação de desmaio e calafrios. Assim, além de evitar o consumo de alimentos ricos em açúcar e pobres em fibras, alguns nutrientes possuem grande potencial na modulação dos mecanismos da insulina, como os minerais cromo, vanádio e zinco, além de compostos bioativos presentes na canela e no chá verde. Alguns exames podem ainda ser solicitados para complementar o diagnóstico de hipoglicemia reativa, como Teste Oral de Tolerância à Glicose e Índice Homa.
Sendo assim, uma intervenção nutricional possui forte impacto no controle da hipoglicemia.
 
 

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Câncer Colorretal: Consumo de peixe como prevenção!


Metanálise publicada pela revista The American Journal of Medicine concluiu que o consumo de peixe pode reduzir o risco de câncer colorretal em 12%.
Os pesquisadores reuniram estudos científicos relevantes que avaliaram a ingestão de consumo de peixe e risco de câncer colorretal. Segundo os autores, para ser incluído na metanálise, os seguintes critérios foram estabelecidos: (1) o estudo deveria ser do tipo caso-controle ou de coorte; (2) estudos que tenham avaliado o consumo de peixe fresco; (3) o número de casos de câncer colorretal e controles deveriam estar bem esclarecidos; (4) análise estatística bem realizada.
Foram identificados 46 artigos potencialmente relevantes sobre o consumo de peixes e câncer colorretal, dos quais 22 estudos de coorte e 19 estudos caso-controle preencheram os critérios de inclusão. O consumo de peixes diminuiu o risco de câncer colorretal em 12% (razão de chances [OR]: 0,88; intervalo de confiança [IC] de 95%: 0,80-0,95). Os pesquisadores também analisaram o câncer de cólon e reto separadamente. A associação inversa foi significativa entre a ingestão de peixes e câncer retal (OR=0,79; IC 95%: 0,65-0,97), e houve uma tendência modesta entre o consumo de peixes e câncer de cólon (OR: 0,96; IC 95%: 0,81-1,14).
Os estudos analisados variaram em relação às quantidades estabelecidas do consumo de peixe. O estudo de Kojima et al, 2004, avaliou 57 mulheres e comparou o consumo de 0-2 vezes/semana com 3-7/semana, em que encontraram menor chance de desenvolver câncer retal com o maior consumo (OR: 0,9). O Estudo de Norat et al, 2005, avaliou 1329 indivíduos de 10 países europeus, comparando o consumo de <10g/dia versus ≥80g/dia, em que o maior consumo foi inversamente associado com chance de desenvolver câncer colorretal (OR:0,69, IC 95%: 0,54-0,88). No estudo de Spencer et al, 2010, que avaliou 579 indivíduos do Reino Unido, a comparação foi entre o consumo de <1g/dia versus ≥30g/dia, em que foi também associado com menor chance de câncer colorretal (OR: 0,86; IC 95% 0,64-1,16).
“Como todos as metanálises, esta também apresenta algumas limitações em relação à qualidade e heterogeneidade dos dados publicados. Primeiro, os métodos de preparo e as unidades de consumo de peixe variou entre os estudos. Além disso, em alguns estudos, o volume definitivo do consumo de peixe não foi claramente definido, e nestes casos, apenas as categorias menor ou maior consumo foram relatados. Apesar de configurar 'peixe fresco', como um dos critérios incluído nesta metanálise, na tentativa de evitar esses fatores de confusão como 'óleo de peixe', 'peixe salgado' ou 'peixe frito', não podemos determinar exatamente o tipo de peixe ou a maneira em que o peixe foi preparado”, destacam os autores.
 
 
“Apesar desses fatores, nossos resultados sugerem que o consumo de peixe está inversamente associado ao câncer colorretal. No entanto, os resultados demonstrados devem ser mais investigados e confirmados em grandes estudos clínicos randomizados”, concluem.


FONTE: http://www.nutritotal.com.br/notas_noticias/index.php?acao=bu&id=550

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O que as Romãs tem de bom para nossa saúde? Saiba aqui...


Os gregos antigos faziam oferendas à deusa Afrodite - a deusa do amor - com romãs, porque acreditavam que a fruta alimentava o amor. Outros a consideram símbolo da sorte e comem romãs na passagem de ano, guardando algumas sementes na carteira, para ter sorte o ano todo. Além de amor e sorte, a romã é a fruta da saúde, tantos são seus efeitos benéficos.
Os constituintes da fruta que tem propriedades terapêuticas vêm sendo intensamente estudados.
Os ácidos gálico, elágico e protocatequínico presentes na romã, barram moléculas que danificam a estrutura celular, desencadeando o câncer. Além deles, há doses concentradas de antocianinas, substâncias reconhecidamente anticancerígenas que lhe conferem a cor avermelhada.
Uma publicação recente no periódico científico Atherosclerosis, da Sociedade Européia de Aterosclerose, diz que a romã ajuda a reduzir os teores de colesterol. Médicos examinaram os níveis da gordura no sangue de 20 voluntários, antes e após o consumo diário do suco da fruta, e, assim, notaram que houve uma significativa queda do LDL, a fração do colesterol associada ao entupimento dos vasos.
E, ainda, os antioxidantes existentes na fruta são bastante eficientes para proteger o organismo dos radicais livres, os grandes agentes de envelhecimento da pele. Pesquisas realizadas na Universidade Hallym, na Coréia do Sul, apontaram que as células da pele tratadas com o extrato da romã, sentiram menos os efeitos da radiação ultravioleta.

Para usufruir de tantos predicados, a romã pode ser usada em sucos, salpicada em saladas ou como ingrediente de molhos ou sobremesas. Com a casca, é possível fazer chá, que preserva os benefícios da fruta e, ainda auxilia na redução dos sintomas da menopausa, já que possui ação similar ao estrogênio - hormônio cuja produção é diminuída com o envelhecimento, causando os sintomas desagradáveis nesse período.

 

 

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RECEITA: Bolo de Chocolate Saudável



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Fique de Olho! Os rótulos de alimentos podem te enganar...


De acordo com um estudo, com o tempo, as pessoas em dieta aprenderam simplesmente a evitar alimentos reconhecidos como proibidos, com base no nome do produto, como no caso de massas, por exemplo. No caso de saladas, consideram sempre uma opção saudável, mesmo que nela contenham salame ou molho gorduroso. Não consideram a qualidade dos alimentos presentes, associando o nome do produto a algo saudável ou não saudável, sem se preocupar com outras informações do produto, que poderiam alterar em muito suas escolhas.
Além dessas confusões, os consumidores apresentam muitas outras dúvidas e acabam utilizando os alimentos de forma inadequada.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é o órgão responsável pela regulação da rotulagem de alimentos que estabelece as informações que um rótulo deve conter, visando a proteção à saúde da população.
Algumas informações são fundamentais para se escolher um produto alimentício, evitando, assim, possíveis enganos.
Atenção à porção da embalagem: muitas vezes a porção do alimento descrita é menor do que a que está na embalagem, podendo induzir o consumidor a ingerir uma quantidade maior do mesmo, favorecendo o aparecimento da obesidade.
Um valor energético baixo corresponde a até 40 kcal/100g. Esta informação deverá ser usada de acordo com o plano alimentar e complementada com a qualidade do alimento, pois existem substâncias que podem auxiliar na perda de peso e na absorção do açúcar, como as fibras, por exemplo. Além disso, o tipo de gordura usada também influencia nossa saúde, como as gorduras polinsaturadas ômega 3, que auxiliam no emagrecimento e na prevenção de doenças cardiovasculares.
Atualmente para o alimento ser considerado com baixa quantidade de sódio deverá ter no máximo 80 mg/100g. Para hipertensos, devem ser evitados produtos que contenham sacarina e ciclamato de sódio, que, embora sejam adoçantes, são substâncias que contêm sódio.
A Lista de ingredientes informa os ingredientes que compõem o produto. A leitura dessa informação ajuda o consumidor a identificar a composição do alimento, como tipos de açúcar, como por exemplo: sacarose, glicose e xarope de milho. Nos últimos 40 anos, desde a introdução do xarope de milho rico em frutose como adoçante na dieta norte-americana pela relação custo-benefício, as taxas de obesidade dispararam nos EUA. No Brasil, este substituto do açúcar convencional está presente em alguns alimentos processados, como: pães, bolos, barras de cereais e ketchups. Outros ingredientes preocupantes são os corantes, principalmente o corante amarelo tartrazina ou amarelo crepúsculo, que podem provocar processos alérgicos diversos e hiperatividade em crianças.
Como vimos, os rótulos de alimentos nos fornecem informações valiosas, que devemos aproveitá-las e lê-las com atenção antes de comprarmos um produto.
Porém, a preocupação e conscientização da população por um estilo de vida mais saudável deve andar em conjunto com a Educação Nutricional, a fim de que a população saiba usar seu poder de escolha com segurança, adquirindo produtos de qualidade, não apenas para saciar sua fome e prazer, mas principalmente para a prevenção nutricional e promoção da saúde.

Para entender e aprender a verificação correta dos rótulos de alimentos, consulte seu nutricionista clínico.
 

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