FONTE DA IMAGEM:
O bisfenol A é um
composto presente em plásticos de policarbonato e em resinas epóxi, fazendo
parte de objetos como utensílios de cozinha como recipientes plásticos e copos,
latas com alimentos em conserva, brinquedos plásticos e produtos de cosmética.
Para evitar a
ingestão do bisfenol A, deve-se ter alguns cuidados como não aquecer os
alimentos guardados em recipientes de plástico no micro-ondas e comprar
produtos de plástico que não contenham essa substância.
Diversos estudos relatam a sua ação como Disruptor
Endócrino, pois o BPA se assemelha a hormônios esteróides no nosso corpo e com
isso gera inúmeras patologias e alta toxicidade, como:
·
Câncer de mama – devido a sua ação estrogênica.
·
Aumento do tamanho da próstata
·
Hiperatividade – aumenta a atividade da dopamina
·
Problemas neurológicos – atua diretamente no hipocampo e
interfere em conexões cerebrais = perda de memória, alteração de humor e
dificuldade de aprendizagem
·
Obesidade – aumenta a proliferação de tecido
adiposo graças a atuação direta no sistema endócrino
·
Síndrome do Ovário Policístico – gera desequilíbrio hormonal,
aumentando LH (hormônio luteinizante) = aumenta produção de andrógenos pelo
ovário
Algumas dicas para
reduzir o consumo de bisfenol A são:
·
Não
colocar no micro-ondas embalagens de plástico que não sejam BPA free;
·
Evitar
recipientes de plástico que contenham os números 3 ou 7 no símbolo de
reciclagem;
·
Evitar
o uso de comida enlatada;
·
Usar
recipientes de vidro, porcelana ou ácido inoxidável para colocar comidas ou
bebidas quentes;
·
Escolher
garrafas e objetos infantis que são livres de bisfenol A.
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FONTE CIENTÍFICA
DA MATÉRIA:
DA SILVEIRA, Cássia
Rodrigues et al. Aplicação do projeto “Bisfenol A (BPA): Uma ameaça invisível
para você e sua família” em escolas municipais e estaduais de Rio Grande, RS. Expressa Extensão, v. 23, n. 2, p.
24-31, 2018.
OLIVEIRA, Geisyane de Castro
Paz et al. Bisfenol A: Possíveis efeitos e danos ao organismo-Revisão de
literatura. Jornal Interdisciplinar de
Biociências, v. 2, n. 2, p.
11-16, 2017.