“Esqueça por um instante,
os manuais de nutrição.”
Para chegar a essa
conclusão, o autor, que também escreveu o best-seller “Em Defesa da Comida”,
entrevistou nutricionistas, antropólogos, especialistas em folclore, médicos,
enfermeiras e também mães e avós. O resultado foi uma lista bem-humorada, fácil
de seguir e de se identificar:
1. Coma quando está
com fome e não quando está chateado. A maioria das vezes comemos por outros
motivos, como tédio, diversão ou recompensa. O que, obviamente, pode levar a
exageros.
2. Fique longe dos
cereais matinais que mudam a cor do seu leite. A razão é simples: são repletos
de carboidratos refinados e outras substâncias químicas, como corantes, por
exemplo.
3. Evite alimentos
que a sua avó não reconheceria. A maioria dos alimentos industrializados, que
não existiam anos atrás, é repleta de aditivos que nos induzem a comer mais
sal, açúcar e gordura do que precisamos.
4. Faça um prato
colorido. As cores dos alimentos estão relacionadas com os nutrientes que eles
contêm. Cada um deles, por sua vez, protege o organismo contra algo diferente.
Por isso, quanto mais variado, melhor.
5. O alimento tem
muitos ingredientes no rótulo? Deixe na prateleira. Pelo simples motivo de que
ele é industrializado demais. O mesmo não vale para a sua receita preferida,
claro.
6. Coma alimentos
pré-digeridos. Ou seja, aqueles que já tiveram contato com fungos e bactérias,
como iogurtes e molho de soja, por exemplo.
7. Prefira as
comidas que um dia vão apodrecer. Isso porque quanto mais processado o
alimento, mais longa é a data de validade e menos nutrientes ele contém.
8. Se o nome é o mesmo
em diversas línguas, não é comida de verdade. Como exemplos, temos o Big Mac e
Pringles...
9. Coma apenas
alimentos preparados por humanos. Alimentos produzidos em escala industrial, em
geral, têm sal, gordura e açúcar demais. Isso sem falar nos conservantes e
outros aditivos.
10. Deixe as regras
de lado vez ou outra. Ficar obcecado com tudo o que a sua família come, deixa a
todos menos felizes. O que, por consequência, faz mal à saúde.
Fonte: Folha
de S. Paulo/ Livro: “Food Rules: An Eater’s Manual”.