O ovo já foi herói e vilão. Já foi indicado e contra-indicado por médicos e nutricionistas tantas vezes que a maioria das pessoas pensa muito antes de consumir esse alimento.
Apontado durante
anos como fonte de colesterol, o ovo é material de pesquisas em todo o mundo.
Agora, novo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos afirma
que o teor dessa substância está diminuindo nos ovos atuais.
Foram recolhidos ovos
de 12 localidades em todo o país. Eles foram analisados em um laboratório
independente da Virginia Tech University.
Segundo o documento,
um ovo grande tem cerca de 185 miligramas de colesterol, abaixo dos 215
miligramas de uma década atrás. E a quantidade
de vitamina D subiu 64%, para 41 unidades internacionais.
Com esse aumento, um
ovo pode prover 10% da quantidade de vitamina D recomendada em um dia. A
vitamina D é importante na absorção do cálcio, contribuindo para ossos mais
fortes, entre outros.
A principal razão
para a diminuição do colesterol nos ovos é a mudança na alimentação das
galinhas.
O governo norte
americano, em suas orientações alimentares, afirmam que consumir um ovo por dia
não é prejudicial à saúde.
"As evidências
sugerem que um ovo por dia não resulta em níveis aumentados de colesterol do
sangue, nem aumenta o risco de doenças cardiovasculares em pessoas
saudáveis", afirma as Direções Dietéticas para Americanos.
A indicação é ovo
cozido ou feito tipo pochê evitando ao máximo a versão em fritura.