O tratamento nutricional para estas
condições são de extrema importância, deste modo segue abaixo alguns pontos
importantes sobre cada uma.
Minha avaliação é completa e inclui
metodologia diferenciada para esse público mais sensível devido a experiencia
adquirida nos atendimentos na APAE.
A Paralisia
Cerebral (PC) é o problema de desenvolvimento mais comum nas crianças e
onde a alimentação é fundamental.
A
alimentação é uma das atividades mais importantes no crescimento e na
manutenção da saúde e do bem-estar e, desde os tempos mais remotos, uma forma
de socialização e convívio.
De
uma forma geral, a alimentação de uma criança ou adulto com PC deve ser igual à
da população em geral, cumprindo, claro está, os princípios de uma alimentação
saudável. No entanto, e porque na maioria dos casos de PC existem problemas
alimentares associados a esta condição, não são raras as vezes em que é
necessário proceder a algumas adaptações e mudanças a nível alimentar. Os
problemas mais frequentes e relevantes na PC são o baixo peso, o excesso de
peso ou obesidade, a obstipação, as dificuldades de mastigação e/ou deglutição
e a disfagia.
O
Autismo é um Transtorno Global do
Desenvolvimento (TGD), caracterizado pela dificuldade de comunicação e
socialização, comportamentos restritos, repetitivos e em alguns casos,
agressivos.
Além
dos comportamentos característicos, há uma série de desordens gastrointestinais
devido à dieta de baixa qualidade, incluindo seletividade e rejeição ao
alimento por parte do autista, além do possível comprometimento na fragmentação
de peptídeos derivados do glúten (presente no trigo, cevada e malte) e da
caseína (proteína do leite de vaca). Os principais sintomas associados são: dor
abdominal, constipação intestinal, diarreia, inchaço, irritabilidade gástrica,
inflamação intestinal e alteração na permeabilidade intestinal. Algumas
crianças podem sofrer de múltiplos problemas gastrointestinais, inclusive
episódios concomitantes de diarreia e constipação intestinal.
A
Nutrição desempenha um papel importante nestas condições. Dietas com restrição
de glúten e caseína; redução no consumo de alimentos industrializados, que são
ricos em aditivos alimentares e pobres em nutrientes; restrição de açúcares
refinados e suplementação nutricional beneficiam não só a saúde intestinal dos
portadores de autismo como também seus comportamentos característicos.
As
crianças com Síndrome de Down
precisam de uma alimentação saudável e equilibrada como qualquer outra, mas com
alguns cuidados especiais, o primeiro cuidado é com a quantidade de comida
ofertada.
As
crianças que têm a síndrome necessitam de menos ingestão calórica do que as que
não têm.
O
sobrepeso e a obesidade são mais comuns nas crianças com Síndrome de Down do
que na população em geral. É mais frequente por conta do erro alimentar. E
quando a criança chega à adolescência já obesa, a chance de vir a ser um adulto
obeso é muito grande, o risco de insucesso no tratamento da obesidade é maior. O
cuidado com a alimentação desde os primeiros meses de vida é, portanto,
importante, assim como em crianças sem necessidades especiais.