RECEITA DO POOLISH (pré-fermento)






O Poolish é um termo polonês utilizado para referir-se ao pré-fermento, que é utilizado desde 1840. O Poolish era largamente utilizado na Áustria na elaboração dos tradicionais pães de Viena e, por volta de 1920 foi levado para a França, onde é utilizado até hoje.

Este pré-fermento é elaborado em duas etapas, sendo que na primeira elabora-se uma massa bem mole, quase líquida, constituída por pequenos percentuais de fermento e iguais quantidades de água e farinha de trigo. Nesse caso, a quantidade de fermento é variável, em função do tempo disponível para a fermentação desse material, conforme é mostrado a seguir:

. 2 horas de fermentação, 2,5% de fermento
. 3 horas de fermentação, 1,5% de fermento
. 8 horas de fermentação, 0,5% de fermento
. 12 a 16 horas de fermentação, 0,1% de fermento

Após o preparo, a massa deverá ser colocada para descansar até que cresça mais que o dobro, sob temperatura mantida entre 22 e 28 OC.

A segunda etapa consiste no preparo da massa definitiva (SUA RECEITA DE PÃO), lembrando de não colocar o sal sobre o pré-fermento, para não limitar ou impedir a sua atuação. Após a  elaboração  da sua receita, a massa deverá ser novamente colocada para descansar até dobrar de volume.

O seu pão ficará extremamente macio!!! 


Ingredientes para Poolish  
(ver imagem da minha receita na chamada deste post!)

85g de farinha de trigo
85g de farinha de trigo integral
170g de água
0.5g de fermento seco


Instruções para o poolish
Para o Poolish, junte todos os ingredientes e misture bem, até ficar bem incorporados. Após este processo, deixe descansar de 8 a 12 horas.

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ESTUDO: Avaliação dos níveis de vitamina D em crianças e adolescentes com Paralisia Cerebral





A deficiência de Vitamina D esta sendo reconhecida como uma pandemia por causa do volume de pessoas afetadas pela deficiência e o número de doenças geradas ou estimuladas por tal deficiência.

A deficiência de Vitamina D é definida como 20 ng/mL ou menos de 25(OH)D; a "insuficiência" é definida entre 21-29ng/mL; e "suficiência" é definida entre 30-100 ng/mL (30 ng/mL é o limiar de saúde ósseo).

Nos indivíduos acometidos com Paralisia Cerebral (PC) podem ocorrer deformidades ósseas associadas à disfunção do movimento. Por isso os pesquisadores decidiram investigar qual o estado da vitamina D nestas crianças e adolescentes.

No estudo foram avaliados 60 pacientes com idade entre 3 e 20 anos, que foram divididos em dois grupos: Grupo controle (n: 30) e Grupo de Casos (n: 30). Para comparação das variáveis: sexo, função intestinal, exposição solar, consumo alimentar de ovo e fígado de boi entre os grupos e a avaliação da vitamina D em relação às variáveis sexo, exposição solar, estado nutricional, tipo de dieta, função intestinal, consumo de alimentos fonte, foram utilizados os testes de Mann-whitney e Kruskal-wallis.

No estudo os valores de vitamina D não apresentaram diferença entre os grupos, porém a mediana foi de 25,30 ng/ml no grupo de casos e 29,70 ng/ml no grupo controle. Não foi encontrado diferença significativa entre os valores de vitamina D entre as crianças e adolescentes saudáveis e aqueles com Paralasia Cerebral, e não foi encontrando nenhuma relação entre os fatores de risco para deficiência de vitamina D e níveis séricos de 25(OH)D, porém foi observado que um grande número dos indivíduos estudados se encontra dentro da classificação de insuficiência e deficiência. O que deve ser para os profissionais de saúde um alerta ao trabalhar com a população pediátrica com essa síndrome.


REFERENCIA:
- FERREIRA, Marcela Almeida Linden. Avaliação dos níveis de vitamina D em crianças e adolescentes com paralisia cerebral. 2018. 1 recurso online (108 p.). Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/331069>

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Sugestão de lanche pré treino para atividade física leve a moderada:




 
Ingredientes:

- 1 banana em rodelas

- Pasta de amendoim (usei da marca Putz®, tem de vários sabores!)

- 1 colher de sopa de quinoa em grão


Modo de preparo:

Misture a quinoa na pasta de amendoim e acrescente 1 colher de café em cada fatia de banana. Consumir 1 hora antes do treino.

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RESPOSTA GLICÊMICA NÃO DEPENDE APENAS DO CONTEÚDO DE CARBOIDRATO DAS REFEIÇÕES




Estudo conduzido por Mendes-Soares descreveu a resposta glicêmica de indivíduos a diferentes grupos de alimentos considerando a fisiologia e o microbioma individual em adição às características nutricionais dos alimentos (calorias e carboidratos). 327 indivíduos com 18 anos ou mais, sem diabetes, sem problemas crônicos gastrointestinais e sem uso de determinados medicamentos foram incluídos no estudo. Os participantes forneceram uma amostra de fezes antes do início do acompanhamento e durante o estudo registraram sua alimentação e mediam sua glicemia. Todos foram orientados a manter seus hábitos alimentares normais, exceto por 4 refeições padronizadas fornecidas pela equipe de pesquisa, que deveriam ser consumidas como a primeira refeição do dia.
Das refeições ingeridas, a distribuição média de nutrientes foi de 43% em carboidratos, 18% em proteínas e 39% em gorduras. Os filos mais prevalentes na microbiota intestinal dos participantes foram Bacteroidetes, Firmicutes, Proteobacteria e Actinobacteria e os gêneros mais prevalente foram Bacteroides, Subdoligranulum, Blautia, Roseburia, Eubacterium, Faecalibacterium, Oscillobacter, Alistipes e Dorea, os quais estavam presentes em 95 a 100% dos participantes.
A resposta à refeição padronizada variou substancialmente entre os participantes, mostrando que além do conteúdo de carboidratos, outros fatores individuais podem influenciar essa resposta. Como esperado, em refeições não padronizadas, quanto maior a quantidade de carboidratos, maior variação glicêmica. No entanto, extensas variações pessoais foram observadas para qualquer porcentagem de carboidratos na refeição, refletindo a individualidade dessas respostas.
Os autores sugeriram um modelo de previsão de resposta pós prandial personalizado, considerando as variações individuais observadas. Ao realizar a aplicar esse modelo observaram uma correlação com as variações glicêmicas substancialmente maior do que a previsão de resposta pós prandial que considera  o teor de calorias ou carboidratos das refeições (R = 0,34 para calorias e R = 0,40 para carboidratos)
Dessa maneira, os autores concluíram que um modelo preditivo personalizado que considera características únicas do indivíduo, como características clínicas, variáveis fisiológicas e microbioma, além do conteúdo de nutrientes, foi mais eficiente para prever impacto glicêmico do que as abordagens dietéticas atuais que se concentram apenas nas calorias ou carboidratos contidos nos alimentos. Fornecer aos indivíduos ferramentas para gerenciar suas respostas glicêmicas à alimentação baseada em previsões personalizadas de suas respostas glicêmicas pós prandiais pode permitir que eles mantenham seus níveis de glicose no sangue dentro de limites associados à boa saúde.

REFERÊNCIA:
NUTRITOTAL: Mendes-Soares H et al. Assessment of a Personalized Approach to Predicting Postprandial Glycemic Responses to Food Among Individuals Without Diabetes. JAMA Netw Open. 2019 Feb 1;2(2):e188102.

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CONSUMO DE LÁCTEOS E RISCO DE CÂNCER DE BEXIGA




Estudo investigou possíveis associações entre ingestão de laticínios e risco de câncer de bexiga (CB). Para isso, os autores avaliaram 13 estudos de coorte que atenderam aos critérios de elegibilidade. Esses trabalhos contemplaram um número de 3590 indivíduos com CB e 593.637 indivíduos controles sadios. Foram analisados os dados alimentares destes indivíduos, bem como dados demográficos e se eram fumantes. Informações sobre consumo de leite e derivados foram coletadas dos formulários e quantificadas.

Os indivíduos com CB tinham idade média de 60,6 anos, sendo a maioria homem (75%). Nenhuma associação foi observada entre consumo de leite líquido, leite processado, ou produtos lácteos e risco do câncer. Quando os produtos lácteos foram analisados individualmente, não foi encontrada associação entre o consumo de creme de leite, queijo ou sorvete e aumento do risco de CB, entretanto, uma associação inversa foi observada apenas para consumo de iogurte quando comparados consumidores e não consumidores (RR 0,88), , independente do consumo ser moderado (54g/dia) ou alto (130g/dia).

Dessa maneira, os autores concluíram que não há evidência da associação de leite, leite processado, produtos lácteos (creme de leite, queijo ou sorvete), com o risco de câncer de bexiga. Ainda, encontraram uma evidencia sugestiva de que o consumo de iogurte pode reduzir o risco de CB.


Referência:
NUTRITOTAL: Acham M et al. Intake of milk and other dairy products and the risk of bladder cancer: a pooled analysis of 13 cohort studies. Eur J Clin Nutr. 2019 Jun 17.

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NOVO E-BOOK: BABY FOOD (Cook Book para os Pais)




Olá pessoal!

Gostaria de divulgar meu novo E-book, na verdade resolvi fazê-lo após pedidos de vários pais tanto do consultório quanto da APAE, preocupados em ajudar seus filhos (principalmente os com Síndrome de Down)  porém de maneira prática e fácil, assim fiz um livreto com várias dicas de alimentação e receitas para crianças e adolescentes que necessitam perder peso de forma saudável.

O e-book conta com sugestões de alimentação na escola, alimentação com os pais nos finais de semana, dicas dia-a-dia, incentivos para o consumo de frutas e verduras, sugestões de sanduíches temáticos com fotos (de um curso que ministrei para crianças), compra de alimentos (ensino passo-a-passo de como comprar carnes, peixes, ovos, laticínios, legumes, frutas, verduras, cereais, leguminosas e embalagens corretas) e receitas variadas com perfil fácil e econômica em que as crianças e adolescentes possam ajudar no preparo.

Este e-book será disponibilizado de forma gratuita em consulta após avaliação clínico nutricional da criança e ou adolescente que necessite de tratamento especifico para redução de peso.

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BENEFÍCIOS A SAÚDE DO ÓLEO DE LICURI:




O óleo de licuri é extraído da amêndoa da planta de mesmo nome, da espécie Syagrus coronata. Pertencente da família Arecaceae, é uma palmeira nativa das regiões secas e áridas da caatinga, no nordeste do Brasil.
O fruto é uma ótima fonte nutricional. Segundo uma pesquisa do Ministério da Educação, ele contém nutrientes como cobre, ferro, manganês, zinco, cálcio e magnésio. Com tais propriedades, o óleo pode garantir o bom funcionamento do sistema nervoso e imunológico, prevenir a osteoporose e fortalecer os ossos, além de prevenir aterosclerose, problemas cardíacos, artrite reumatoide, infecções, hipoglicemia, inflamações, lúpus, etc.
Ele pode agir também contra a diabetes graças a presença de manganês, que ajuda na liberação da insulina e no metabolismo da glicose. Também auxilia na síntese de ácidos graxos essenciais ao organismo e na liberação de hormônios da tireoide e hormônios sexuais. O ferro é essencial para a dieta das crianças, já que sua deficiência pode causar distúrbios de aprendizagem, decréscimo na produção de energia e alterações do aparelho digestivo. Além disso, o ferro previne a anemia e ajuda no desenvolvimento mental.
O óleo de licuri apresenta diversos benefícios à nossa saúde devido aos ácidos graxos de cadeia média (AGCM) nele presentes, que são gorduras saturadas de fácil digestão. Os três principais ácidos graxos presentes no óleo são o ácido láurico (36%), o ácido caprílico (24%) e o ácido cáprico (14%).
Esses ácidos graxos podem ser utilizados como suplementos alimentares já que ajudam a reduzir o acúmulo de gordura, promovem saciedade, liberam energia e auxiliam no funcionamento do metabolismo e da tireoide. Essas propriedades podem auxiliar no processo de perda de peso.
O ácido láurico tem ação antibacteriana, antiviral e antiprotozoária. Previne organismos como citomegalovirus, Chlamydia trachomatis (clamídia), Streptococcus (diversas doenças, entre elas a meningite e a faringite estreptocócica), giárdia (giardíase), Helicabacter pylori (gastrite e úlcera), Herpes simplex (herpes), etc.
O ácido caprílico, com sua ação antifúngica, previne a candidíase de repetição (causado pela Candida albicans) e age contra os seus sintomas. Além disso, age também contra salmonella, micose, gastroenterite e staphylococcus.
O ácido cáprico tem papel fundamental no metabolismo da glicose e dos lipídeos. Já existem estudos que ligam o ácido cáprico ao tratamento da diabetes, como este, publicado na Journal of Biological Chemistry.

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ESTÁ COM DIFICULDADE DE ENGRAVIDAR? Coenzima Q10 pode ajudar segundo estudo científico




A Coenzima Q10 (CoQ10) é um antioxidante que você produz naturalmente e estimula o crescimento e a atividade das células. A CoQ10 é um componente essencial das mitocôndrias envolvido na produção de energia da célula e, além disso, possui propriedades antioxidantes ao inibir a oxidação do DNA. Os níveis de CoQ10 diminuem com a idade de forma semelhante à diminuição da fertilidade, enquanto a taxa de alteração cromossômica (genética) dos óvulos aumenta. Isso pode sugerir a contribuição fundamental dos níveis reduzidos de CoQ10 para o envelhecimento ovariano.

As mitocôndrias são as estruturas mais abundantes em óvulos e embriões precoces. A maturação de um óvulo levando à ovulação é um processo complexo que requer a formação do fuso meiótico e a produção de energia pelas mitocôndrias. Uma função mitocondrial interrompida poderia levar à parada da maturação do óvulo e comprometer o desenvolvimento do embrião. Além do envelhecimento, o estresse oxidativo e a disfunção mitocondrial podem ser uma possível explicação para a má resposta ovariana nos ciclos de fertilização in vitro.

Um estudo recente de um grupo chinês publicado na revista “Reproductive Biology  and Endocrinology” mostrou que a suplementação da Coenzima Q10 pode aumentar as chances de gravidez, principalmente em mulheres acima de 35 anos. Nesse estudo, as pacientes tratadas com CoQ10 tinham maior probabilidade de ter um nascimento (28,95%) em relação aos controles (15,54%). Um outro estudo em animais mostrou que a CoQ10 neutraliza e até reverte os efeitos do envelhecimento no desenvolvimento dos folículos ovarianos, embora os mecanismos exatos permaneçam desconhecidos. Em conjunto, estes resultados são favoráveis ao uso da CoQ10 como um suplemento na fertilidade feminina.

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AUTISMO: Dieta SGSC




Gostaria de esclarecer sobre a dieta SGSC que trabalho com crianças/adolescentes com autismo, pois muitas mães tem me perguntado sobre. Tenho tido resultados ótimos na qualidade de vida destes pacientes!!! Conheça um pouquinho aqui neste post.

Existem várias versões da dieta para autismo, mas a mais conhecida é a dieta SGSC, que implica uma alimentação na qual são retirados todos os alimentos que contenham glúten, como farinha de trigo, cevada e centeio, assim como alimentos que contenham caseína, que é a proteína presente no leite e nos derivados.

A dieta SGSC ajuda a controlar o autismo porque esta doença pode estar ligada a um problema chamado Sensibilidade Não Celíaca ao Glúten, que é quando o intestino é sensível ao glúten e sofre alterações como diarreias e sangramentos quando o glúten é consumido. O mesmo vale para a caseína, que é má digerida quando o intestino é mais frágil e sensível. Essas alterações intestinais parecem estar muitas vezes ligadas ao autismo, levando à piora dos sintomas, além de causar problemas como alergias, dermatites e problemas respiratórios, por exemplo.

No entanto, é importante destacar que nem sempre a dieta SGSC vai funcionar para melhorar os sintomas do autismo, pois nem todos os pacientes têm o organismo sensível para glúten e caseína. Nesses casos, deve-se seguir uma alimentação saudável geral de rotina, lembrando que sempre deve ser feito o acompanhamento com o médico e com o nutricionista.

Crianças que seguem a dieta SGSC podem apresentar uma síndrome de abstinência nas primeiras 2 semanas, onde podem se exacerbar os sintomas de hiperatividade, agressividade e alterações do sono. Isso normalmente não apresenta uma piora do quadro de autismo e passa ao fim desse período.

Os primeiros resultados positivos da dieta SCSG surgem após 8 a 12 semanas de dieta, sendo possível observar melhora na qualidade de sono, diminuição da hiperatividade e aumento da interação social.

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