ESTUDO: Avaliação dos níveis de vitamina D em crianças e adolescentes com Paralisia Cerebral





A deficiência de Vitamina D esta sendo reconhecida como uma pandemia por causa do volume de pessoas afetadas pela deficiência e o número de doenças geradas ou estimuladas por tal deficiência.

A deficiência de Vitamina D é definida como 20 ng/mL ou menos de 25(OH)D; a "insuficiência" é definida entre 21-29ng/mL; e "suficiência" é definida entre 30-100 ng/mL (30 ng/mL é o limiar de saúde ósseo).

Nos indivíduos acometidos com Paralisia Cerebral (PC) podem ocorrer deformidades ósseas associadas à disfunção do movimento. Por isso os pesquisadores decidiram investigar qual o estado da vitamina D nestas crianças e adolescentes.

No estudo foram avaliados 60 pacientes com idade entre 3 e 20 anos, que foram divididos em dois grupos: Grupo controle (n: 30) e Grupo de Casos (n: 30). Para comparação das variáveis: sexo, função intestinal, exposição solar, consumo alimentar de ovo e fígado de boi entre os grupos e a avaliação da vitamina D em relação às variáveis sexo, exposição solar, estado nutricional, tipo de dieta, função intestinal, consumo de alimentos fonte, foram utilizados os testes de Mann-whitney e Kruskal-wallis.

No estudo os valores de vitamina D não apresentaram diferença entre os grupos, porém a mediana foi de 25,30 ng/ml no grupo de casos e 29,70 ng/ml no grupo controle. Não foi encontrado diferença significativa entre os valores de vitamina D entre as crianças e adolescentes saudáveis e aqueles com Paralasia Cerebral, e não foi encontrando nenhuma relação entre os fatores de risco para deficiência de vitamina D e níveis séricos de 25(OH)D, porém foi observado que um grande número dos indivíduos estudados se encontra dentro da classificação de insuficiência e deficiência. O que deve ser para os profissionais de saúde um alerta ao trabalhar com a população pediátrica com essa síndrome.


REFERENCIA:
- FERREIRA, Marcela Almeida Linden. Avaliação dos níveis de vitamina D em crianças e adolescentes com paralisia cerebral. 2018. 1 recurso online (108 p.). Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/331069>

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