No
estudo, publicado no Journal of Food Science, o pesquisador Christopher
Marinangeli, mestre em ciências, dietista registrado, da University of
Manitoba, e colaboradores, criaram pães de banana, biscoitos e massas
utilizando a farinha de ervilha amarela integral.
Eles
então compararam as respostas glicêmicas de 19 homens e mulheres saudáveis que
ingeriram as versões dos alimentos preparados com a nova farinha de ervilha
amarela e com a farinha de trigo integral tradicional.
Os
resultados evidenciaram que o pão de banana e os biscoitos feitos com a farinha
de ervilha amarela integral produziram respostas glicêmicas mais baixas,
comparadas ao pão branco, e os biscoitos de farinha de ervilha amarela integral
produziram índices glicêmicos mais favoráveis do que os biscoitos de farinha de
trigo integral.
As
massas feitas com farinha de ervilha amarela integral, contudo, não mostraram
quaisquer diferenças nos índices glicêmicos quando comparadas às massas de
farinha de trigo integral tradicionais. Os pesquisadores afirmam que isso pode
ser devido à exposição das massas à água durante o cozimento, o que pode afetar
a absorção dos seus carboidratos.
Os
participantes avaliaram aparência, odor, sabor, textura e apelo global dos
alimentos em uma escala de um (detestaram) a cinco (adoraram). Todos os
alimentos feitos de farinha de ervilha amarela integral ficaram acima dos 3
pontos em todas as categorias, exceto “textura” para os biscoitos, que atingiu
uma classificação média de 2,6 nesta categoria, e “odor” para a massa de
farinha de ervilha amarela integral, que pontuou uma média de 2,9.
Os
pesquisadores concluem que os resultados apoiam o uso da farinha de ervilha
amarela integral como um ingrediente alternativo na produção de “alimentos
saborosos e com baixos índices glicêmicos, que ajudam a prevenir e tratar o
diabetes tipo 2”
SUGESTÃO:
Proteína de ervilha amarela