Trocou o açúcar pelo adoçante? Fique atenta! Não adianta “espirrar” o
vidro de adoçante no café.
Os ADOÇANTES ARTIFICIAIS são obtidos através de um
processamento químico em laboratório. Alguns não são metabolizados pelo
organismo e não possuem calorias, mas há indícios de interações com receptores
do sabor doce, que estimulariam a liberação de insulina - como se fosse açúcar.
Alguns estudos alertam que o consumo de adoçantes artificiais pode colaborar
para o desenvolvimento de desequilíbrios metabólicos que levam à obesidade,
diabetes tipo 2 e doença cardiovascular. Há ainda uma associação de adoçantes
artificiais com a disbiose intestinal. Os adoçantes artificiais mais conhecidos
são: sacarina, ciclamato de sódio, aspartame, acesulfame de potássio, e
sucralose.
Os ADOÇANTES NATURAIS são encontrados na natureza e extraídos
de plantas, frutas e etc. Os mais
utilizados são a estévia e os polióis, como maltitol, xilitol e eritritol. Por
não passarem por processamento químico, acabam sendo a opção mais saudável. As quantidades
limites de ingestão diária aceitável não são especificadas, ou seja, essas
substâncias não apresentam risco à saúde nas quantidades necessárias para que
se obtenha o efeito desejável.
Qual é a quantidade recomendada?
Quando falamos em adoçantes, o limite de consumo diário é calculado de
acordo com o peso total do indivíduo. A Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) é quem estabelece a recomendação diária a ser consumida no
Brasil. Abaixo, você confere a recomendação de alguns adoçantes, segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS):
·
Sacarina: 2,5mg a cada kg de peso.
·
Sucralose: 15mg a cada kg de peso.
·
Aspartame: 40mg a cada kg de peso
·
Ciclamato de sódio: 11mg a cada kg de peso
De forma simples, esses dados mostram que uma pessoa de 60 kg, por
exemplo, pode consumir 900 mg de sucralose por dia
Moderação ainda é a melhor opção!!!