Nas minhas consultas presenciais e agora on line ensino os pacientes a
fazerem a medição na região abdominal e assim perceberem o risco para sua saúde
e de seus familiares em casos de acúmulo de gordura.
Há
basicamente dois tipos dessa gordura: visceral e subcutânea. A visceral é
quando há gordura nas vísceras do abdômen. É considerada a mais perigosa, pois
fica próxima aos órgãos vitais e do sistema circulatório. Já a subcutânea é
aquela que fica sob a pele.
Para
saber se a gordura abdominal está prejudicando a saúde, é calculada a
circunferência do abdômen, a região é medida utilizando-se a fita métrica.
A
presença de gordura em excesso no abdômen sempre foi um indicador de sobrepeso,
mas agora ela está ganhando ainda mais atenção dos médicos e nutricionistas
clínicos. Isso porque pesquisas mostram que esse tipo de gordura está
diretamente relacionado às alterações do metabolismo e ao maior risco de
doenças cardiovasculares, como por exemplo, a resistência à insulina, a
hipertensão e o infarto do miocárdio. Mulheres que estão na menopausa possuem
mais risco de ter gordura abdominal em excesso.
Acredita-se
que o maior perímetro de cintura está relacionado com o aumento de risco de
sofrer doenças cardiovasculares, independentemente do peso ou da idade do
paciente.
Para
medir sua circunferência abdominal, é importante posicionar a fita métrica no
ponto médio entre as duas últimas costelas e a parte superior do osso ilíaco.
Se você não sabe onde ele se localiza, basta passar a fita na altura do umbigo,
envolvendo todo o diâmetro do corpo nessa região. Tenha certeza de que a fita
não está torta e nem enrolada.
Você
pode comparar as suas medidas com a tabela anexada nas imagens deste post e
identificar seu grau de risco.