Após meu Mestrado que
foi nessa área de Osteoporose na Menopausa realizada na Universidade Tecnológica
Federal do Paraná, tenho feito acompanhamento nutricional de várias pacientes
desde lá com tratamento exclusivo, assim segue abaixo alguns esclarecimentos
sobre a doença para que conheça um poucos mais.
- O
envelhecimento, a deficiência de estrogênio, o baixo nível de vitamina D
ou de ingestão de cálcio e alguns distúrbios podem diminuir os valores dos
componentes que mantêm a densidade óssea e a força.
- Osteoporose
pode não causar sintomas até que ocorra uma fratura óssea, ou seja, existe
uma necessidade de prevenção da doença por médicos e nutricionistas.
- Fraturas
podem ocorrer com pouca ou nenhuma força e podem ocorrer após uma queda
pequena.
- Embora
as fraturas sejam normalmente dolorosas, algumas fraturas vertebrais não
causam dor, mas ainda podem causar deformidades.
- Os
médicos diagnosticam as pessoas em risco examinando sua densidade óssea
através de exames.
A osteoporose pode geralmente
ser prevenida e tratada gerenciando os fatores de risco, garantindo a adequada
ingestão de cálcio e de vitamina D, bem como através da prática de exercícios
de suporte de peso e da ingestão de bifosfonatos ou outros medicamentos
Os ossos contêm minerais,
incluindo cálcio e fósforo, que os tornam rígidos e densos. Para manter a
densidade óssea (ou massa óssea), o corpo precisa de um fornecimento adequado
de cálcio e outros minerais e deve produzir as quantidades adequadas de vários
hormônios, como o hormônio da paratireoide, hormônio do crescimento,
calcitonina, estrogênio e testosterona. Um suprimento adequado de vitamina D é
necessário para absorção do cálcio dos alimentos e sua incorporação aos ossos.
A vitamina D é absorvida a partir da dieta e também fabricada na pele através
da luz solar.
Para que os ossos possam se
ajustar às novas exigências, eles são degradados e remodelados, continuamente.
Este processo é conhecido como remodelagem. Nesse processo, pequenas áreas do
tecido ósseo são removidas continuamente e um novo tecido ósseo é depositado. A
remodelação afeta a forma e a densidade dos ossos. Na juventude, os ossos
crescem em largura e comprimento à medida que o corpo cresce. Mais tarde na
vida, os ossos podem, às vezes, aumentar sua largura, mas não ficam mais
longos.
Nas mulheres, a densidade (ou
massa) óssea aumenta progressivamente até cerca dos 30 anos, quando os ossos
são mais fortes. Depois desse período, a densidade óssea diminui gradualmente.
A taxa de perda óssea se acelera após a menopausa, que ocorre em média em torno
dos 51 anos.
Visto que mais osso é formado
do que degradado na idade adulta, os ossos aumentam em densidade
progressivamente até cerca de 30 anos, quando são mais fortes. Depois desse
período, visto que a degradação excede a formação, os ossos diminuem lentamente
em densidade. Se o corpo for incapaz de manter uma quantidade adequada de
formação óssea, os ossos continuam perdendo densidade e podem se tornar cada
vez mais frágeis, o que resulta em osteoporose.
Caso você tenha interesse em
se aprofundar no assunto, deixo aqui o link da minha dissertação de
mestrado na íntegra.
Desenvolvimento de
Protótipo de Aplicativo Móvel em Android® para o controle e acompanhamento
Nutricional da Saúde Óssea em Mulheres Menopáusicas.