ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DA SAÚDE ÓSSEA EM MULHERES NA MENOPAUSA:



Após meu Mestrado que foi nessa área de Osteoporose na Menopausa realizada na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, tenho feito acompanhamento nutricional de várias pacientes desde lá com tratamento exclusivo, assim segue abaixo alguns esclarecimentos sobre a doença para que conheça um poucos mais.

  1. O envelhecimento, a deficiência de estrogênio, o baixo nível de vitamina D ou de ingestão de cálcio e alguns distúrbios podem diminuir os valores dos componentes que mantêm a densidade óssea e a força.
  2. Osteoporose pode não causar sintomas até que ocorra uma fratura óssea, ou seja, existe uma necessidade de prevenção da doença por médicos e nutricionistas.
  3. Fraturas podem ocorrer com pouca ou nenhuma força e podem ocorrer após uma queda pequena.
  4. Embora as fraturas sejam normalmente dolorosas, algumas fraturas vertebrais não causam dor, mas ainda podem causar deformidades.
  5. Os médicos diagnosticam as pessoas em risco examinando sua densidade óssea através de exames.

A osteoporose pode geralmente ser prevenida e tratada gerenciando os fatores de risco, garantindo a adequada ingestão de cálcio e de vitamina D, bem como através da prática de exercícios de suporte de peso e da ingestão de bifosfonatos ou outros medicamentos
Os ossos contêm minerais, incluindo cálcio e fósforo, que os tornam rígidos e densos. Para manter a densidade óssea (ou massa óssea), o corpo precisa de um fornecimento adequado de cálcio e outros minerais e deve produzir as quantidades adequadas de vários hormônios, como o hormônio da paratireoide, hormônio do crescimento, calcitonina, estrogênio e testosterona. Um suprimento adequado de vitamina D é necessário para absorção do cálcio dos alimentos e sua incorporação aos ossos. A vitamina D é absorvida a partir da dieta e também fabricada na pele através da luz solar.
Para que os ossos possam se ajustar às novas exigências, eles são degradados e remodelados, continuamente. Este processo é conhecido como remodelagem. Nesse processo, pequenas áreas do tecido ósseo são removidas continuamente e um novo tecido ósseo é depositado. A remodelação afeta a forma e a densidade dos ossos. Na juventude, os ossos crescem em largura e comprimento à medida que o corpo cresce. Mais tarde na vida, os ossos podem, às vezes, aumentar sua largura, mas não ficam mais longos.
Nas mulheres, a densidade (ou massa) óssea aumenta progressivamente até cerca dos 30 anos, quando os ossos são mais fortes. Depois desse período, a densidade óssea diminui gradualmente. A taxa de perda óssea se acelera após a menopausa, que ocorre em média em torno dos 51 anos.
Visto que mais osso é formado do que degradado na idade adulta, os ossos aumentam em densidade progressivamente até cerca de 30 anos, quando são mais fortes. Depois desse período, visto que a degradação excede a formação, os ossos diminuem lentamente em densidade. Se o corpo for incapaz de manter uma quantidade adequada de formação óssea, os ossos continuam perdendo densidade e podem se tornar cada vez mais frágeis, o que resulta em osteoporose.

Caso você tenha interesse em se aprofundar no assunto, deixo aqui o link da minha dissertação de mestrado na íntegra.

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