Estudo científico: Efeito da ameixa seca e função intestinal



Os autores do estudo de 2019, investigaram os efeitos da ingestão de ameixa seca no número de evacuações, tempo de trânsito intestinal completo, microbiota intestinal e produção de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) em adultos saudáveis.
Finalizaram o estudo 120 indivíduos, sendo 40 para cada grupo. Na semana 4, a ingestão calórica, de carboidratos, proteínas, fibras e gorduras foi significativamente maior nos grupos intervenção que no grupo controle.
No entanto, não houve diferença de peso corporal entre os participantes de cada grupo. O peso das fezes foi maior nos grupos intervenção que no controle e este peso aumentou do início do estudo até a semana 4 nos grupos intervenção.
A frequência evacuatória e os movimentos intestinais foram maiores nos grupos intervenção que no controle. Não houve diferença na consistência das fezes e no tempo de trânsito GI entre os grupos.
Os grupos intervenção apresentaram mais refluxo e flatulência que o grupo controle. Não houve diferença entre os grupos com relação à concentração final de bactérias, pH e AGCC intestinais, entretanto, houve uma tendência para aumento do grupo Bifidobactérias nos grupos intervenção em relação ao controle do início para o final do estudo.
Sendo assim, os autores concluíram que o consumo de 80g ou 120g de ameixa seca durante quatro semanas resultou em aumento do peso das fezes, frequência evacuatória, e foi relativamente bem tolerado. Tal fato pode contribuir para prevenção de constipação e outras desordens associadas ao baixo consumo de fibras.

REFERÊNCIA:
Lever E, et al. The effect of prunes on stool output, gut transit time and gastrointestinal microbiota: A randomised controlled trial. Clinical Nutrition 38 (2019) 165-173.

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