CAMPANHA: Você tem ou conhece alguém com Esferocitose?




FONTE DA IMAGEM: https://www.frontiersin.org

A esferocitose hereditária (EH) trata-se de um tipo de anemia, de origem hereditária, caracterizada pela presença de hemácias microcíticas e hipercrômicas, com formato esférico, ao invés em formato de disco bicôncavo.
A esferocitose hereditária é causada por um defeito genético. Se a pessoa tem história familiar da doença, as chances de desenvolver essa doença são maiores. Embora pessoas de qualquer raça possam ter esferocitose hereditária, ela é mais comum em pessoas originárias do norte da Europa.
Há uma série de sintomas que é preciso observar quando se suspeita de esferocitose. A pessoa pode desenvolver icterícia. Esse problema faz com que a pele e os olhos fiquem ligeiramente amarelos devido ao acúmulo de bilirrubina no sangue. A bilirrubina é um pigmento liberado quando os glóbulos vermelhos do sangue se decompõem.

A pessoa pode ficar mais pálida do que o normal. Outros sintomas comuns da esferocitose hereditária são:

·        Fadiga
·        Falta de ar
·        Irritabilidade
·        Fraqueza muscular
·        Frequência cardíaca acelerada

O diagnóstico é feito por meio do esfregaço de sangue periférico e exames laboratoriais. O primeiro revela diversos microesferócitos, geralmente com anisocitose em decorrência do aumento de reticulócitos (que são células maiores) ou por deficiência de vitamina B12 e ácido fólico devido à aumentada eritropoiese.
A esplenectomia (remoção total do baço) é o curso mais comum de tratamento de esferocitose hereditária. Como os glóbulos vermelhos do sangue são danificados no baço, sua retirada permite a cura da anemia. Os glóbulos vermelhos do sangue ainda terão/continuarão tendo a forma esférica, mas viverão mais tempo.


Então, se você sofre de anemia que “vai e volta” ou conhece alguém que sofre de anemia crônica, agora já sabe que pode ser Esferocitose, importante investigar e tratar corretamente. A nutricionista clínica irá ajudar na fase do tratamento pós retirada do baço, se esse for indicado pelo médico. 

FONTE DA MATÉRIA:

JUNIOR, João Miranda. ESPLENECTOMIA PROFILÁTICA, SUAS COMPLICAÇÕES, RISCOS E BENEFÍCIOS EM PACIENTES PORTADORES DE ESFEROCITOSE HEREDITÁRIA. Revista UNIPLAC, v. 4, n. 1, 2016.
SANTOS, Vanessa Ribeiro dos. Estudo de exames laboratoriais para diagnóstico e acompanhamento de esferocitose hereditária. 2015.
FARIAS, Mariela Granero; FREITAS, Priscila Aparecida Correa. Utilização do índice de porcentagem de células hiperdensas (% hiper) obtido por analisador hematológico como triagem para esferocitose hereditária. Clinical and biomedical research. Porto Alegre, 2014.

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