Sabemos
que na saúde óssea, a vitamina D é considerada como imprescindível por
favorecer a absorção de cálcio pelo intestino, e estimular a proliferação de
osteoblastos – células responsáveis pela síntese de componentes orgânicos da
matriz óssea, e que são reduzidas no processo de senescência celular.
No
sistema nervoso central, a vitamina D também é essencial e a sua administração
é correlacionada com a melhora de funções cognitivas e redução de prevalência
de doenças neurodegerativas – especialmente em idosos, população mais acometida
por estas condições.
Na
saúde cardiovascular, por exemplo, a vitamina D é considerada como protetora da
saúde endotelial por ser um potente anti-inflamatório.
De
forma complementar, a vitamina D é sugerida por modular o sistema
renina-angiotensina-aldosterona que, em desequilíbrio, aumenta o risco de
hipertensão arterial sistêmica. Por conseqüência, o aumento dos níveis
pressóricos gera mais inflamação e lesão no endotélio vascular, sendo um
gatilho para outras doenças, como a aterosclerose.
Recentemente,
um estudo realizado em Nova York mostrou que a deficiência de vitamina D pode
ser prejudicial para a saúde ocular. Ao avaliarem as concentrações sanguíneas
de vitamina D em 913 mulheres, com faixa etária entre 54 e 75 anos, os autores
verificaram que níveis deficientes desta vitamina podem aumentar o risco de
degeneração macular relacionada à idade, em pacientes que apresentaram maior
predisposição genética.
Desta forma, o consumo
adequado de fontes de vitamina D ou a suplementação, se necessária, é muito
importante não somente para ossos como vimos, é necessária para qualidade de
vida e prevenção de doenças. Por isso, não deixe de fazer seu exame de dosagem sanguínea
de vitamina D e procure sua Nutricionista Clínica.