Crianças e
adolescentes com Síndrome de Down (SD) têm maior probabilidade de apresentar
cardiopatias congênitas, alterações endócrinas, obesidade, apnéia do sono,
doença celíaca, disfunção motora do esôfago, atresia intestinal e
suscetibilidade à infecção.
SD é uma anomalia
genética que determina, entre outras características, retardo mental e de
crescimento.
A presença de
alterações anatômicas e motoras predispõe a dificuldades na prática alimentar,
o que pode repercutir no estado nutricional. A alimentação deve ser variada,
colorida e nutritiva como forma de prevenção da obesidade, obstipação,
infecções e doenças cardíaca.
A taurina, ou ácido
2-aminoetanossulfônico é um peptídio sintetizado a partir dos aminoácidos
metionina, cisteína e da vitamina B6 como co-fator. Fundamental ao adequado
funcionamento do sistema nervoso, musculatura esquelética, sistema
cardiovascular, intestinos e ossos.
Também tem efeito desintoxicante, facilitando a excreção de substâncias
tóxicas, por meio da bile. Intensifica os efeitos da insulina favorecendo o
anabolismo.
Sua ação no cérebro
contribui para a redução da ansiedade, hiperatividade e favorece a integridade
das membranes celulares. Juntamente com o zinco mantém as estruturas oculares
saudáveis. Os alimentos de origem animal
são as principals fontes por isto o ideal é que veganos façam a suplementação
do peptídio.
Além disso, crianças
com síndrome de down, cuja síntese protéica e de enzimas tende a ser menos
eficiente e a excreção urinária aumentada, podem se beneficiar do uso do
peptídio, principalmente durante a primeira infância, fase de grande
desenvolvimento cognitivo.