Gostaria de agradecer à todas as Professoras, Fonoaudiólogas, Fisioterapeutas, Dentistas, Terapeutas, Cozinheiras, Psicólogas, Assistente Social, Diretoria e Funcionários no geral da APAE de São José dos Pinhais, pelo brilhante trabalho que cada um realiza e por compartilhar tantos ensinamentos. Sou muito grata em fazer parte dessa equipe.
Hoje é um dia especial, conscientização do Autismo, e aqui falo um pouquinho da importância da alimentação. No
tratamento do autismo a alimentação tem um papel fundamental. Alguns alimentos
podem intensificar os sintomas como a farinha de trigo, o leite e a soja.
Quando eles são retirados da dieta dos autistas, geralmente eles ficam mais
calmos e ocorre melhora da atenção e concentração.

Além
dos comportamentos característicos, há uma série de desordens gastrointestinais
devido à dieta de baixa qualidade, incluindo seletividade e rejeição ao
alimento por parte do autista, além do possível comprometimento na fragmentação
de peptídeos derivados do glúten (presente no trigo, cevada e malte) e da
caseína (proteína do leite de vaca).
Os principais sintomas associados são: dor
abdominal, constipação intestinal, diarreia, inchaço, irritabilidade gástrica,
inflamação intestinal e alteração na permeabilidade intestinal. Algumas
crianças podem sofrer de múltiplos problemas gastrointestinais, inclusive
episódios concomitantes de diarreia e constipação intestinal.
A
Nutrição desempenha um papel importante nestas condições. Dietas com restrição
de glúten e caseína; redução no consumo de alimentos industrializados, que são
ricos em aditivos alimentares e pobres em nutrientes; restrição de açúcares
refinados e suplementação nutricional beneficiam não só a saúde intestinal dos
portadores de autismo como também seus comportamentos característicos.