FONTE DA IMAGEM: http://www.laddmcnamara.net
A
homocisteína é um dos biomarcadores laboratoriais que sempre peço via exame sanguíneo,
pois é o mais proeminente utilizado para avaliar o estado da metilação. Embora eu
nunca confie apenas em um indicador, este é um estudo que rotineiramente avalio
nos pacientes, apresentando uma infinidade de sintomas e condições diferentes.
Para
conhecimento - a homocisteína está associada à lesão celular, especificamente
às células endoteliais que alinham nossos vasos sanguíneos. Para aqueles
familiarizados com a biologia, a homocisteína parece exercer estresse em um
componente celular chamado reticulo endoplasmático , que cria espécies reativas
de oxigênio e Inflamação. Sabemos que a inflamação crônica pode atuar tanto
localmente como em outras partes do corpo para danificar o tecido e causar
sérias doenças.
A
homocisteína também pode afetar negativamente outro componente celular, as
mitocôndrias . Estas são organelas de produção de energia cruciais, produzindo
a "moeda" de energia usada de forma ubíqua chamada ATP (trifosfato de
adenosina). A redução da produção de energia, como você pode imaginar, tem
enormes efeitos de interferência em quase todas as outras funções celulares.
As
interrupções no ciclo de metilação também podem influenciar os níveis de
precursor de homocisteína, a s-adenosil homocisteína, que pode ter efeitos
ainda mais potentes do que a homocisteína e é conhecido por bloquear a
metilação apropriada do DNA, o que é crucial para uma adequada regulação de
genes.
Entretanto,
a pesquisa mostra que existem vários compostos naturais que podem atenuar os
efeitos nocivos da homocisteína na função celular e nos sintomas do paciente.
Esses incluem:
·
Cúrcuma
·
Resveratrol
·
Taurina
·
Própolis
·
Rhodiola
·
Selênio
·
Vitamina C
A
maioria destes compostos são encontrados em alimentos, mas todos também são
encontrados na forma de suplemento.
Para
saber se você está com esse marcador alterado, consulte seu Nutricionista Clínico
para investigação e assim o adequado tratamento.
FONTE/ ESTUDOS CIENTÍFICOS:
- DEVIA, Johanna L. González;
ROMERO, Paola A. Monroy; URREGO, Carmen C. Almonacid. Homocisteína y otros
factores de riesgo cardiovascular en niños de educación básica primaria del
Colegio Distrital Manuel Elkin Patarroyo, Bogotá, DC–Colombia. Estudio piloto.
Nova, v. 15, n. 27, p. 103-117, 2017.
- DE OLIVEIRA VILAÇA, Celmir et al. Metabolismo da
homocisteína em doenças neurológicas. Revista Brasileira de Neurologia, v. 51,
n. 3, 2016.
- LOPES, Raíssa do Vale Cardoso et al. Betaína e Colina
dietéticas relacionadas à homocisteína plasmática: estudo de base populacional,
São Paulo, Brasil. 2015.