A
canela é a especiaria extraída da porção interna da casca da caneleira. A
caneleira é uma árvore originária do Ceilão, da Birmânia e da Índia e conhecida
há mais de 2500 anos a.C. pelos chineses. Seu nome científico,
"cinnamomum", segundo referências, é derivado da palavra indonésia
"kayu manis", que significa "madeira doce". São duas as
espécies mais difundidas: a Cinnamomum zeylanicum, originária do Ceilão, atual
Sri Lanka, e a Cinnamomum cassia, conhecida como canela-da-China. Esta é a
espécie comercializada no Brasil.
A
ciência moderna a cada dia tem confirmado o efeito terapêutico de muitas ervas
e especiarias de uso milenar. Isto se aplica com muita propriedade à canela da
China.
A
canela é uma boa fonte de manganês, cálcio e ferro.
Veja os benefícios para a saúde que a
literatura científica tem atribuído à canela:
Varios
estudos publicados nos últimos 10 anos tem demonstrado um efeito regulatório da
canela sobre os níveis de açúcar (glicose) no sangue, tornando-a
particularmente útil para indivíduos com resistência insulínica e Diabetes tipo
II.
Um
dos primeiros estudos que observou este efeito em humanos foi publicado em 2003
no periódico cientifico “Diabetes Care”. Neste estudo, 60 pessoas com Diabetes
tipo II receberam 1, 3 ou 6 gramas de canela diariamente em forma de comprimidos,
quantidade aproximadamente equivalente a 1 colher de chá de canela em pó. Após
40 dias, todas as 3 quantidades testadas foram eficazes em reduzir a glicemia
de jejum em 18 a 29%, os níveis de triglicerídios no sangue em 23 a 30%, e os
níveis de colesterol LDL(colesterol ruim) em 7 a 27%.
A
Canela tem propriedades antiinflamatórias. Em um estudo na Universidade de
Copenhagen, pacientes que receberam meia colher de chá de canela associada a 1
colher de sopa de mel antes do desjejum tiveram uma significativa melhora nas
dores artríticas após uma semana e puderam caminhar sem dor dentro de um mês.
Em
alguns estudos, a canela tem demonstrado propriedades antifúngicas, inclusive
contra fungos resistentes a antibióticos.
Um
estudo concluiu que mastigar canela ou apenas cheirá-la teve influência
positiva na função cognitiva melhorando a atenção e memória.
Estudos
in vitro tem atribuido à canela propriedades anticoagulantes,diminuindo a
viscosidade de sangue.
Pesquisadores
da universidade do Kansas encontraram que a canela previne o crescimento de
Escherichia coli (bactéria patogênica) em sucos não pasteurizados
Em
2006, no “meeting” anual do Colégio Americano de Nutrição, pesquisadores
apresentaram um pequeno estudo que mostrou importantes efeitos antioxidantes de
um extrato aquoso de canela em pacientes diabéticos e pré diabéticos. Os
antioxidantes são substâncias que combatem os radicais livres associados ao
envelhecimento prematuro e patologias crônicas.