A prolactina é um hormônio que fica situado no
cérebro. Esse hormônio tem atuação sobre as glândulas mamárias, e fazem a estimulação do crescimento das
mamas e da produção de leite. Geralmente, é um hormônio produzido pelas
mulheres na fase da gravidez e após os parto enquanto ela se mantém em período
de amamentação. A continuidade de sua produção muitas vezes é mantida pelo
nível de stress e estímulos nervosos da paciente.
O aumento da mesma ocorre em mulheres que
estão em fase de gravidez ou amamentação.
Quando a paciente não se encontra nas
situações citadas acima, a prolactina alta pode vir a provocar distúrbios hormonais,
dificuldades para engordar e até esterilidade, galactorréia (caracterizada pelo
surgimento de leite nas mamas até mesmo fora do período da menstruação),
manifestações psicológicas como a ansiedade,
a depressão, instabilidade emocional, fadiga, irritabilidade, entre outros.
Assim, é de fundamental importância que você peça
para o seu Nutricionista Clínico o exame para dosagem da prolactina, e se houver alteração realizar o tratamento corretamente.
QUANDO ELEVADA IMPEDE A
AÇÃO DA TESTOSTERONA
A prolactina tem a capacidade de inibir a
secreção do hormônio luteinizante (LH) e do folículo-estimulante (FSH) pela
hipófise, que são os hormônios que agem estimulando as gônadas (testículo e
ovário).
Com a diminuição do LH e do FSH, e conseqüente
deficiência dos hormônios sexuais, pode ocorrer diminuição do desejo sexual (libido),
impotência, infertilidade, menstruações irregulares (oligomenorréia) ou
ausência de menstruação(amenorréia).
Denomina-se síndrome galacto-amenorréia o
conjunto de sinais e sintomas decorrentes do aumento nos níveis sangüíneos de
prolactina
SINTOMAS Mulheres:
§ Alterações no
fluxo menstrual com diminuição ou cessação do fluxo menstrual;
§ Secreção de um
líquido leitoso pela mama (galactorréia)
num período fora da gestação ou amamentação;
§ Infertilidade;
§ Abortos espontâneos recorrentes;
§ Ressecamento
vaginal;
§ Dor ao ato sexual;
§ Redução da libido
(diminuição do apetite sexual);
§ Enfraquecimento dos
ossos com osteopenia e risco aumentado de osteoporose;
§ Seborréia e
hirsutismo ( pelos pelo rosto) moderado;
§ Dor de cabeça;
§ Alterações visuais.
REFERENCIA
DA MATÉRIA:
ü JARAMILLO, Carlos Jaramillo. Aspectos
fisiológicos de la prolactina. Revista de la Facultad de Ciencias Médicas
(Quito), v. 6, n. 1, p. 45-48, 2017.
ü MAROSSI, Vanessa Paciullo; ANDRADE, Flávia
Castro; DIAS, João Carlos Ramos. Avaliação da retirada do agonista
dopaminérgico em pacientes com prolactinoma acompanhados em ambulatório de
serviço terciário. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba. ISSN eletrônico
1984-4840, v. 17, n. Supl., 2015.
ü FREITAS, Bruna Breyer de. Avaliação
Nutricional e Metabólica em Pacientes com Excesso de Peso com e sem
Hiperprolactinemia causada por Prolactinoma. 2015. Tese
de Doutorado.