FONTE DE IMAGEM: http://www.thesun.ie/
Um
estudo deste ano (2016) Fontelles CC, Carney E, Clarke J, Nguyen NM, Yin C, JinL, et al. Paternal overweight is associatedwith increased breast cancer risk in daughters in a mouse model. Sci Rep. 2016;6:28602 , conduzido por pesquisadores norte-americanos demonstrou que o peso
corporal paterno pode afetar o desenvolvimento mamário e risco de câncer de
mama nas filhas.
Pesquisadores
realizaram um estudo no qual alimentaram camundongos machos com uma dieta
normal (controle) ou uma dieta de indução de obesidade, antes do acasalamento
com camundongos fêmeas com peso normal. Os pesquisadores analisaram o tecido
mamário e as taxas de câncer de mama entre a prole feminina.
O
estudo comparou filhotes fêmeas de camundongos que estavam com peso corporal
normal no momento da concepção com filhotes fêmeas de camundongos que estavam
acima do peso.
Os
resultados demonstraram que os filhotes fêmeas de pais acima do peso tinham
atrasado o desenvolvimento do tecido mamário e eram mais propensos a
desenvolver câncer de mama.
Ao
analisar o esperma de pais obesos, a equipe descobriu que ele tinha um microRNA
(miRNA) com assinatura alterada – fios moleculares que regulam a expressão do
gene. A mesma expressão miRNA alterada foi encontrada no tecido da mama de sua
prole feminina.
“Aqui
demonstramos que o sobrepeso paterno na concepção pode reprogramar
epigenéticamente a linhagem germinativa do pai e modular o peso corporal da
prole no nascimento, assim como a probabilidade de desenvolver câncer de mama”,
concluem os autores. “ O peso e os padrões dietéticos ancestrais podem
desempenhar um papel importante na determinação dos resultados de risco de
câncer de mama em mulheres nessas populações e precisam ser mais investigados”,
afirmam.
FONTE DA MATÉRIA: http://www.nutritotal.com.br