Segue abaixo as últimas notícias sobre os aditivos alimentares perigosos a nossa saúde que os jornais, rótulos de alimentos e informativos não nos repassam!
FRANGO CONTAMINADO COM ARSÊNICO
Arsênico é uma
substância comprovadamente cancerígena, mas é componente comum em medicamentos
usados na criação de aves - tem várias finalidades (desde tratamento de doenças
até aceleração do crescimento animal). Dos quatro medicamentos que eram
utilizados, três foram proibidos no Brasil em 2013 (o que restou é a única
alternativa para tratar uma doença chamada histomonose, que costuma atingir
perus). Na União Europeia, não se utiliza nenhum deles. O arsênico aprovado
pelo FDA (dos EUA) é orgânico e não causa câncer. No entanto, estudos indicam
que o arsênico orgânico pode se transformar em arsênico inorgânico, o que pode
gerar câncer e também migrar para lençóis freáticos, contaminando a água. Este
aditivo está banido da União Europeia desde 1999, mas ainda é vendido no Brasil
e em outros 14 países.
OLESTRA
Proibido no Reino
Unido e Canadá, o olestra é uma gordura adicionada aos salgadinhos prontos para
consumo ou que precisam ser aquecidos, como a pipoca de micro-ondas. Ele é um
lipídeo sintetizado que frita alimentos e não é absorvido pelo organismo, ou
seja, o corpo não acumula calorias em forma de gordura. É considerado perigoso,
pois não só evita a gordura indesejada a partir de alimentos, mas também
diminui a capacidade do organismo de absorver as vitaminas A, D, E e K. Alguns
efeitos colaterais podem ser cólicas, gases e diarreia. O FDA aprovou o olestra
sob a condição de que o fabricante colocasse um aviso sobre a existência do
componente no produto. Por fim, ele foi direcionado para produção de tintas e
lubrificantes.No entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
permite o uso do olestra em produtos alimentícios desde que seja colocado um
aviso na rotulagem com os dizeres “este produto pode ter aditivo laxativo”. No
Reino Unido e no Canadá, o olestra é proibido.
ÓLEO VEGETAL BROMADO (BVO, NA SIGLA EM INGLÊS)
O BVO é produzido a
partir da adição de moléculas de brometo no óleo comum. É proibido em mais de
100 países e muito limitado nos que ainda permitem. Seu consumo a longo prazo
está relacionado a muitas doenças. Inicialmente feito como retardante de chamas
em espuma de colchão, hoje a substância é mais comumente encontrada em
refrigerantes. Atua como um aditivo estabilizante, garantindo que os elementos
não se separem durante o processo de fabricação. O excesso de bromo no
organismo pode desencadear diversos riscos à saúde dos consumidores, como
hipotiroidismo, distúrbios de memória, enfraquecimento, tremores, paranoia
aguda e bromismo (sintomas do bromismo: perda de apetite, dor abdominal,
fadiga, acne, arritmia cardíaca, infertilidade).
HORMÔNIO SINTÉTICO rbST
A somatotropina
recombinante bovina (rbST) é uma versão sintética da somatotropina, o hormônio
do crescimento, que é usado em vacas para aumentar a produção de leite. Os resíduos
deste aditivo no leite que consumimos já foram associados a infertilidade,
fraqueza muscular e câncer de mama e próstata, além de mastite (inflamação das
mamas) nas vacas. É proibido na União Europeia, Canadá, Japão e Oceania. Nos
Estados Unidos, é legalizado, porém, sob a restrição de que apresente no rótulo
“contém rbST”.
BROMATO DE POTÁSSIO
Olha o bromo aqui de
novo. Mas desta vez, com um uso diferente. Enquanto o BVO está em isotônicos e
refrigerantes, o bromato de potássio é usado na panificação, diminuindo o tempo
necessário para assar a massa. É proibido na China, Canadá e União Europeia.
Também foi proibido no Brasil. A International Agency for Research on Cancer
(IARC - Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, em tradução livre), órgão ligado
à Organização Mundial da Saúde (OMS), classificou o bromato de potássio como um
agente possivelmente cancerígeno para humanos. Essa substância é proibida por
lei federal em qualquer quantidade nas farinhas, em preparo de massas e nos
produtos de panificação. O uso é considerado crime hediondo, a substância pode
causar câncer em fetos se ingerida por gestantes, problemas nos rins, danos ao
sistema nervoso, problemas na tireoide, desconforto gastrointestinal e câncer.
Uma boa maneira de identificar o pão com bromato de potássio é verificar se ele
esfarela com facilidade.
AZODICARBONAMIDA (ADA)
A ADA pode induzir à
asma e existem apenas cinco países no mundo que não proíbem este composto, que
é utilizado para clarear a farinha e o plástico. O que um componente do
plástico está fazendo no meio da nossa comida? Definitivamente, não deveria
estar lá. Também é utilizado pela indústria química na fabricação de solas de
borracha de sapatos e tapetes de ioga. Na indústria alimentícia, ele é
utilizado em pães e foi proibido em diversos países por ser potencialmente
prejudicial à saúde. Segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde
(OMS), o composto pode causar problemas respiratórios, como asma e irritações
de pele. No Brasil, a azodicabonamida é legalizada nos padrões de 0,004 g por
100 g de farinha.
CONSERVANTES BHA (HIDROXIANISOLE
BUTILADO) E BHT (HIDROXITOLUENO BUTILADO)
Em 2013, o relatório
sobre agentes cancerígenos do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, do Programa
Nacional de Toxicologia dos EUA, afirmou que o BHA "é razoavelmente
previsto para ser um carcinógeno" e o BHT pode causar intoxicações
sistêmicas. Esses conservantes estão em gomas de mascar, cervejas, cereais e
até na carne, para evitar a rancificação de óleos e a oxidação São proibidos no Japão e em grande parte da
Europa.