Pesquisadores do
Centro de Pesquisa Nacional do Câncer, na Espanha, descobriram, de forma inesperada, o
papel do gene RAP1, como protetor da
obesidade. O trabalho foi publicado na revista Cell mostra que ratos que não
possuem o gene acumulam gordura abdominal mais facilmente, desenvolvem
esteatose hepática, altos níveis de insulina plasmática, hiperglicemia e
dislipidemias. O interessante é que o RAP1 faz parte do complexo de
shelterinas, um grupo de proteínas que formam os telômeros, protegendo nosso
DNA.
Genes associados a
obesidade vem sendo identificados com maior frequência ao longo dos anos, em
decorrência do desenvolvimento das técnicas de pesquisa. Este ano outro estudo
espanhol mostrou que a capacidade de metilação de determinados genes influencia
a resposta às dietas. No caso, indivíduos com genes mais metilados conseguiam
perder mais peso do que indivíduos com baixa capacidade de metilação. Conhecer o perfil genético nos ajudará a
traçar estratégias mais eficientes para o tratamento da obesidade, da síndrome
metabólica e de diversas outras doenças.
Por enquanto, no
Brasil, os exames de perfil nutrigenético ainda são extremamente caros. O Kit
básico capaz de identificar genes relacionados a 11 condições sai por cerca de
R$3.000,00 e envolve:
1. Genes associados à obesidade;
2. Regulação do metabolismo lipídico;
3. Risco de desenvolvimento de Diabetes
Melitos tipo 2;
4. Hipertensão arterial sistêmica;
5. Metabolismo da vitamina B9;
6. Metabolismo da vitamina D;
7. Intolerância à lactose;
8. Metabolismo da cafeína;
9.Modulação da resposta inflamatória,
estresse oxidativo e desintoxicação;
10. Metabolismo de vitaminas;
11. Intolerância ao glúten / Doença
celíaca;
Os resultados são
disponibilizados após 45 dias.