Farinha de trigo normal x Grano Duro

 


A farinha Grano Duro é feita com um tipo de trigo diferente, popularmente, é chamado de Trigo duro.

Ele é mais amarelado e muito rico em proteínas. Seus grãos são moídos de forma incompleta e passam por pouco refinamento. Assim, são preservados a maioria dos seus nutrientes.

Por conter mais glúten, a massa feita com ele se torna mais elástica. E com alto teor proteico, fica mais resistente ao ser cozida. Na Itália, essa é a variedade mais utilizada.

Já a farinha de trigo “comum” é também chamada de Grano Tenero, ela é feita com o trigo Aestivum, que se adaptou melhor ao solo brasileiro. Seus grãos são completamente moídos e passam por refinamento intenso. Por isso, perdem grande parte de suas proteínas.

A massa feita com essa farinha se desmancha com mais facilidade. Por isso, é costume misturá-la com ovos para aumentar sua resistência.

 

Além das farinhas de trigo comum e integral, há uma série de farinhas de grãos inteiros feitas de parentes próximos do trigo, incluindo:

 

Farinha de Kamut: Devido ao seu baixo teor de glúten, esta farinha é bem tolerada por pessoas com alergia ao trigo. Use-a para fazer pão.

 

Farinha de espelta: Feita a partir de um grão antigo, esta farinha com baixo teor de glúten também é bem tolerada por muitas pessoas com alergias ao trigo. Use-a para fazer pão.

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NOVIDADE NOS ATENDIMENTOS: TESTE NUTRIGENÉTICO

 


O QUE É MAIS IMPORTANTE PARA VOCÊ HOJE: gastar com comida ou remédio? Tratar uma doença ou prevenir?

 

O perfil genético nutricional nos possibilita orientar de forma assertiva e individualizada a prevenir ou retardar o aparecimento de doenças crônicas. Estou falando da Nutrição de Precisão, com o mais alto nível de assertividade na conduta nutricional que podemos alcançar!

O exame genético é diferente dos exames bioquímicos (aqueles de sangue) por exemplo, porque é feito uma única vez na vida e pronto, além de ser indolor pois a coleta é feita pela saliva apenas.

O objetivo do perfil genético nutricional é identificar variantes genéticas que influenciam o risco do surgimento de doenças relacionadas ao padrão de dieta, como a obesidade, as dislipidemias, intolerâncias alimentares, também pode descrever sobre o gene de massa de gordura corporal, tipos de exercícios físicos mais indicados para você, saúde óssea e resistência muscular,  gene para fome e saciedade, relógio biológico para saber qual horário seu metabolismo é mais ativo, termogênese normal ou reduzida ou seja, como é a sua queima de gordura corporal, risco de desenvolver diabetes, fadiga crônica pós covid-19, tipo de dieta mais indicada para o seu perfil, alergias alimentares, e muitos outros.

Este relatório descreve a relação de variantes genéticas do seu DNA (polimorfismos) que interferem na maneira como o seu corpo responde às suas atitudes, incluindo à sua alimentação e ao seu padrão de atividade física ou exercícios.

Apesar de nossa constituição genética ser fixa, a nossa alimentação e o nosso estilo de vida, influenciam a expressão dos nossos genes. Assim, nosso estilo de vida pode ser adaptado ao nosso retrospecto genético e às nossas necessidades exclusivas.

Nutrientes e compostos bioativos presentes nos alimentos podem modular a expressão dos genes com variações desfavoráveis, e sua possível repercussão negativa na saúde pode ser reduzida, postergada ou mesmo prevenida. Desta forma, o exame genético pode predizer o risco de uma pessoa desenvolver determinada doença ou condição de saúde, e ainda auxiliar o nutricionista na tomada de decisões terapêuticas ou preventivas.

As dietas personalizadas a partir do mapeamento genético e características individuais dos pacientes visam proporcionar mais saúde e reduzir o risco de desenvolver doenças ou tratar e minimizar complicações no caso de pessoas que já apresentem sintomas.

Estamos na nova era da Medicina Preventiva, que nos possibilita fazer nossas escolhas de forma mais consciente em relação aos hábitos que deveremos desenvolver associados ao estilo de vida mais adequado para alcançar a tão almejada saúde e longevidade!

 


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Sumac: O tempero antioxidante que ajuda a combater inflamação

 


Se você ainda não ouviu falar do sumac (ou sumagre) vale a pena abrir espaço na sua prateleira de temperos para ele. Especiaria vinda do Oriente Médio, ela substitui o limão e dá um toque especial em preparos como saladas, carnes e molhos.

Também conhecido como sumak, é uma especiaria de aroma exótico e sabor ácido, puxado para o cítrico, que lembra uma mistura de páprica com limão.

O sumac é extraído de uma planta chamada Rhus coriaria e é muito comum na Ásia, especialmente em países do Oriente Médio. Ele tem sido utilizado para adicionar sabores na culinária libanesa, síria, armênia e iraniana por muitos milênios, e é o ingrediente secreto em infinitos pratos.

Além de saboroso, o sumac é um dos temperos antiinflamatórios mais poderosos que existe. Assim, ele é repleto de antioxidantes e tem a capacidade de neutralizar os radicais livres que podem causar câncer, doenças cardíacas e sinais de envelhecimento.

Sumac também é um ingrediente benéfico para quem tem diabetes tipo 2. Ou seja, estudos mostraram que a ingestão diária do tempero por três meses reduzirá o risco de doença cardiovascular entre essas pessoas.

 

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Ômega-3 do Óleo de krill X ômega-3 derivado do óleo de peixe

 


Você já ouviu falar sobre o krill? Assim como os peixes ricos em ômega-3, o krill vive em águas frias e é um pequeno crustáceo. Esse incrível animal de coloração avermelhada tem um papel importante na cadeia evolutiva das baleias, considerado um alimento rico para elas.

Colina: Age como precursora do neurotransmissor acetilcolina, que tem influência na memória e na aprendizagem. Além disso, ajuda no combate ao acúmulo de gordura e toxinas no fígado;

Astaxantina: Responsável pela coloração vermelha natural do crustáceo, é um dos mais potentes antioxidantes entre os carotenoides. Também reduz o LDL (“colesterol ruim”) e aumenta o HDL (“colesterol bom”), auxiliando na diminuição do risco de doenças cardíacas.

Lembre-se também de verificar a procedência da matéria-prima antes de escolher o produto: priorize os animais retirados do oceano de forma sustentável. Aqueles criados em cativeiro podem conter etoxiquina, uma substância química utilizada na ração de animais com o objetivo de evitar a oxidação da gordura, mas que já se mostrou prejudicial à saúde.

Sem dúvidas, os dois suplementos são ricos em nutrientes importantes para a saúde e para que o organismo funcione em equilíbrio. Porém, há diferenças entre eles que merecem ser destacadas:

1)      A concentração de EPA e DHA: o óleo de peixe contém maior quantidade dos ácidos graxos EPA e DHA quando comparamos com o óleo de krill, porém, a presença dos fosfolipídios no krill potencializa a absorção do EPA e DHA no organismo, compensando essa diferença.

2)      A combinação com outros nutrientes: os ácidos graxos do óleo de krill, somados à astaxantina, colina e fosfolipídios, proporcionam outros benefícios para quem suplementa, além dos esperados pelo ômega-3.

3)      Digestão e absorção: apesar de o óleo de peixe TG oferecer um bom conforto gástrico, os fosfolipídios presentes no óleo de krill proporcionam uma digestibilidade potencializada, o que favorece aquelas pessoas muito sensíveis ao possível retrogosto.

 

Dúvidas em qual consumir? Pergunte para sua Nutricionista Clínica e ela saberá o melhor mais indicado para você.


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PEIXINHO DA HORTA ASSADO: Conheça mais essa PANC saudável

 


O peixinho da horta (Stachys byzantina), também conhecido como orelha de coelho e lambari da horta, é considerado uma PANC (planta alimentícia não convencional), ele ganhou o nome popular de peixinho não só por causa do formato alongado, mas principalmente pelo leve sabor de peixe quando empanada e frita. 

As folhas gorduchinhas são ricas em óleos vegetais e minerais, especialmente potássio, cálcio e ferro e ainda pode contribuir para o brasileiro melhorar a quantidade de fibras no prato, atualmente tão pobre nessas substâncias imprescindíveis para a saúde do intestino. Portanto, mesmo quem não faz questão de comer um alimento que remeta sutilmente ao gosto de peixe, deveria investir nessa PANC.

 

Segue uma sugestão mais saudável:

PEIXINHO DA HORTA ASSADO

 

Ingredientes

·         1/2 xícara (chá) de farinha de linhaça

·         1 xícara (chá) de água

·         4 colheres (sopa) de farelo de aveia

·         4 colheres (sopa) de farinha de coco

·         Sal, pimenta caiena e ervas (alecrim, tomilho) a gosto

·         De 12 a 15 folhas de peixinho da horta, lavados e muito bem secos

 

Modo de fazer

Em um prato fundo, misture a farinha de linhaça e a água. Deixe hidratar por 15 minutos. Em um outro prato, junte o farelo de aveia, a farinha de coco, o sal, a pimenta e as ervas. Passe as folhas do peixinho, uma a uma, na farinha de linhaça hidratada e, em seguida, na segunda mistura. Espalhe bem as folhas empanadas em uma fôrma untada ou forrada com papel manteiga. Leve ao forno preaquecido a 180 °C e deixe assar por 20 a 40 minutos ou até dourar (vire as folhas na metade do tempo). Sugestão: polvilhe coentro fresco por cima. Sirva em seguida com molho tártaro à base de abacate (receita a seguir).

 

Rendimento: 3 porções. Tempo de preparo: 30 minutos.


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