EasyShot Funcional – para insônia

 






A suspensão da rotina causada pela pandemia e a constante incerteza estão contribuindo para o aumento da insônia. No consultório e nos atendimentos on-line tenho tido muitos relatos sobre que são preocupantes. Desta maneira, tenho desenvolvido protocolos de tratamentos naturais com bases científicas e cursos que tenho realizado para ajudar meus pacientes, como é o caso dos shots que são práticos para o dia-a-dia.

Segue abaixo uma das receitas que irá ajudar nessa fase tão difícil que estamos vivendo.




EasyShot Funcional – para insônia

 

·         Suco de 1 polpa de maracujá sem sementes diluído em 50-60ml de água

·         1 colher de chá rasa de cúrcuma em pó

·         20 gotas de própolis verde 50 a 70%

·         1 gota de óleo essencial de lavanda (lembre-se que 1 gota equivale a 28 xícaras em média do produto) - É um dos óleos essenciais mais conhecidos, porque propicia bem-estar, combate a insônia e a ansiedade. Dica: Cuidado na hora da compra, precisa ser de uma marca de boa procedência  e sem agrotóxico! 


DICAS PARA MELHORAR O SONO:

 

·         Não ingerir cafeína depois das 14h00;

·         Tente jantar até às 18h00, 19h00 ou 20h30, especialmente se você tiver uma condição médica que interfira no seu sono, como refluxo ácido;

·         Desconecte completamente por uma hora antes de dormir. A luz azul emitida por aparelhos eletrônicos e lâmpadas interfere na produção de melatonina do seu organismo. A melatonina é uma substância química produzida pelo cérebro que regula o sono;

·         Estabeleça um ritual para dormir. Isso pode sinalizar ao seu cérebro que é hora de relaxar e ajudar a colocar seu ritmo circadiano em dia (já fiz um post sobre esse tema aqui). Estratégias simples, como tomar um banho quente e colocar o pijama, ajudam também.


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DICAS DE COMO ESCOLHER UM CHOCOLATE SAUDÁVEL:


Dois chocolates com igual porcentagem de cacau podem não ter a mesma concentração de bons nutrientes. Depende dos ingredientes de cada tablete. Tem chocolate amargo com apenas cacau e açúcar (2 ingredientes), tem outros com cacau, açúcar e manteiga de cacau (ou seja, 3 ingredientes) e tem outros com mais de 4. E isso afeta a quantidade de nutrientes, e consequentemente o quanto saudável é o produto.

O cacau é um fruto, que contém grãos (ou amêndoas) no seu interior. Estes grãos são fermentados, secos e torrados, e depois são quebrados para a retirada da casca. O que sobra é o miolo no grão, que é sólido e é chamado de nib de cacau. É com ele que se faz o chocolate.

Em média, 50% da composição dos nibs é manteiga de cacau, uma gordura saturada. A manteiga de cacau é responsável pelo derretimento gostoso do chocolate e por espalhar o sabor na boca. Então ela tem o lado bom de deixar o chocolate macio, mas tem o lado ruim de ser uma gordura, o que implica em muitas calorias.

Quando os nibs são moídos, o atrito causa um aumento da temperatura, a manteiga derrete e o que era sólido vira uma pasta, também chamada de massa ou liquor de cacau. É essa massa que geralmente aparece na lista de ingredientes do chocolate. A ela são adicionados os outros ingredientes para fazer o chocolate.

 

DICAS DE COMO ESCOLHER UM CHOCOLATE SAUDÁVEL:

 

·         Poucos ingredientes (ideal são apenas 2);

·         Maior teor de cacau (portanto os amargos, acima de 70%);

·         Maior teor de massa de cacau (cacau ou massa de cacau deve ser o primeiro na lista de ingredientes);

·         Menor teor de gordura e que seja só proveniente da manteiga de cacau;

·         Nada de ingredientes artificiais;

·         Escolha sempre chocolates que possuam em sua composição 70% ou mais de cacau;

·         Evite aqueles que possuam em sua fórmula adoçantes tóxicos, tais como sacarina, ciclamato e aspartame;

·         Compre o que tiver menor quantidades de açúcar. Mesmo que tenha 70% de teor de cacau, é preciso evitar aqueles que têm o açúcar em primeiro lugar na lista de ingredientes;

·         Tome bastante cuidado com chocolates que tenham na embalagem aqueles nomes “esquisitos” de conservantes, pois fazem mal à saúde;

·         Evite também aqueles que possuam gordura vegetal hidrogenada (a chamada gordura “trans”) ou que contenham gordura anidra de leite (já fiz um post aqui sobre ele);

·         Por isso, na hora de escolher o seu no supermercado, a dica é sempre optar por aquele que contenha, pelo menos, 70% de pó de cacau em sua composição. Isso quer dizer que o chocolate mais saudável é o chocolate amargo. Entre os efeitos benéficos do chocolate amargo, podemos citar a redução do risco de doenças cardiovasculares e do câncer. Ainda, esse tipo de chocolate ajuda a proteger o cérebro e é de grande auxílio na redução do colesterol ruim e da pressão arterial.

·         Sendo assim, uma boa escolha de chocolate você poderá introduzi-lo na sua alimentação até 30 gramas por dia.


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O que é xarope de bordo (maple syrup) e para que serve?


O xarope de bordo é um adoçante natural que tem ficado popular com a fama de ser mais saudável e mais nutritivo que o açúcar branco e uma alternativa vegana ao mel de abelha. Mas será que ele é saudável mesmo?

O xarope de bordo, mais conhecido no mundo como maple syrup, é a seiva circulante das árvores de bordo. Apesar do nome ser pouco conhecido, a folha dessa árvore é bastante famosa, pois está presente na bandeira nacional do Canadá.

Apesar de ser alto em açúcares, contém vitaminas, minerais e baixo índice glicêmico, o diferencial do xarope de bordo em relação ao açúcar branco é seu conteúdo de vitaminas e minerais.

Cerca de 1/3 xícara (80 ml) de xarope de bordo puro contém:


·         Cálcio: 7% do IDR

·         Potássio: 6% do IDR

·         Ferro: 7% do IDR

·         Zinco: 28% do IDR

·         Manganês: 165% do IDR

 

Embora o xarope de bordo forneça uma quantidade razoável de alguns minerais, especialmente manganês e zinco, ele tem muito açúcar, e seu consumo em excesso pode ser prejudicial.

Por outro lado, apesar de ser rico em açúcar, o índice glicêmico do xarope de bordo é de cerca de 54, enquanto o do açúcar branco é 65. Isso significa que o consumo do xarope de bordo aumenta o açúcar no sangue mais lentamente do que o açúcar comum, retardando a sensação de fome, sendo uma alternativa mais saudável.

Além dessas características do xarope de bordo, ele possui 24 diferentes tipos de antioxidantes, de acordo com estudo - sendo os tipos de grau mais escuro com maior quantidade de antioxidantes. Essas substâncias reduzem o dano oxidativo, que é responsável por causar doenças como o câncer.

O problema é que a maioria dos estudos a respeito do xarope de bordo são patrocinados por fabricantes do produto, o que coloca em dúvida a credibilidade dos resultados. Por isso, consuma xarope de bordo com moderação, assim como se fosse um açúcar branco comum.


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Mousse de chocolate com colágeno



A receita eleita, mais elogiada pelos pacientes em relação a "matar" vontade de doce e saciedade noturna! Então, segue divulgação fora do consultório para vocês!


Rende: 4 porções

Calorias: 152 por porção

 

INGREDIENTES:

§  6 colheres (sopa) de biomassa de banana verde

§  Suco de 4 laranjas coado

§  1 colher (sopa) de óleo de coco

§  4 colheres (sopa) de cacau em pó 70% ou 100%

§  2 colheres (sopa) de chocolate meio amargo ralado

§  2 colheres (chá) de gengibre ralado (opcional)

§  Adoçante a gosto (opcional)

§  Raspas de casca de laranja (opcional)

§  4 sachês de colágeno hidrolisado em pó sem sabor  

 

MODO DE FAZER:

No liquidificador, bata todos os ingredientes (exceto o adoçante/opcional e as raspas de laranja). Passe para uma panela e cozinhe em fogo brando até engrossar. Leve à geladeira por quatro horas. Acrescente o colágeno em pó delicadamente ao mousse (precisa estar gelada a preparação). Adoce e separe em taças (ou ramequins). Leve à geladeira por mais 1 hora. Sirva com as raspas de laranja (opcional).


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SÍNDROME PÓS COVID: Saiba o que é e sintomas

 

No consultório e também nas consultas on line, principalmente nesta semana, tenho percebido alguns sintomas pós covid de alguns pacientes como: distúrbios do sono, ansiedade extrema com compulsão alimentar, ainda alteração do paladar e olfato pós covid, fissuras orais, estomatite, cansaço respiratório, disfagia (dificuldade para engolir) devido a intubação orotraqueal onde pode ocasionar lesões na cavidade oral, faringe e laringe, queda de cabelo (por sinal, praticamente em todos os atendidos).

As pesquisas cientificas recentes relaram esses sintomas do qual se caracteriza como Síndrome Pós-Covid que tem desafiado a comunidade médica e pesquisadores de diferentes áreas da saúde. O que se sabe, até o momento, é que alguns pacientes que foram infectados pelo novo coronavírus apresentam quadro de inflamação difusa e multissistêmica, onde sair do hospital ou ter alta médica não significa que este paciente estará livre de tratamento.

De acordo com estudos, pessoas infectadas pela Covid-19 apresentam quadro oxidativo e aumento inflamatório. Mesmo após o tratamento da doença, ficam sequelas e elas devem ser tratadas com acompanhamento multiprofissional que engloba nutrição, fisioterapia e educação física. O tratamento multiprofissional realinha o organismo. A fisioterapia fortalece a mobilidade e a respiração. A atividade física ajuda no fortalecimento muscular e combate a perda de massa magra (sarcopenia). E a nutrição devolve proteínas, vitaminas e sais minerais para o paciente.

Pacientes com Síndrome Pós- Covid devem ter uma dieta anti-inflamatória. Ela consiste numa alimentação com proteínas magras, mas de alto valor biológico. Alimentos com bastante fibras, de preferência os integrais. As verduras e os vegetais ajudam a repor as vitaminas e os minerais antioxidantes. As frutas vermelhas escuras têm antocianinas que reduzem a neuroinflamação.

Outra dica importante é dar preferência aos alimentos orgânicos, sem o uso de agrotóxicos que prejudicam a saúde. Em alguns casos, a dieta equilibrada não basta, é necessário fazer suplementação alimentar, prescrição de nutracêuticos, dentre outros. Por isso, se você teve Covid-19 ou um familiar, converse com a sua NUTRICIONISTA CLÍNICA para realização de um tratamento personalizando visando redução dos efeitos da síndrome.




Referências bibliográficas:

Butler, M. J., & Barrientos, R. M. (2020). The impact of nutrition on COVID-19 susceptibility and long-term consequences. Brain, behavior, and immunity, 87, 53–54.

Demeco, A., Marotta, N., Barletta, M., Pino, I., Marinaro, C., Petraroli, A., Moggio, L., & Ammendolia, A. (2020). Rehabilitation of patients post-COVID-19 infection: a literature review. The Journal of international medical research, 48(8), 300060520948382.

Derbyshire E, Delange J. COVID-19: is there a role for immunonutrition, particularly in the over 65s? BMJ Nutrition, Prevention & Health 2020.

Gombart, A. F., Pierre, A., & Maggini, S. (2020). A Review of Micronutrients and the Immune System-Working in Harmony to Reduce the Risk of Infection. Nutrients, 12(1), 236.

O’Brien, H., Tracey, M.J., Ottewill, C. et al. An integrated multidisciplinary model of COVID-19 recovery care. Ir J Med Sci (2020).

Sandra Lopez-Leon, Talia Wegman-Ostrosky, Carol Perelman, Rosalinda Sepulveda, Paulina A Rebolledo, Angelica Cuapio, Sonia Villapol. More than 50 Long-term effects of COVID-19: a systematic review and meta-analysis. MedRxiv 2021.01.27.


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