MEL MEDICINAL DAS ABELHAS SEM FERRÃO: Mandaçaia, Jataí e Uruçu-amarela



Olá Pessoal!

Muito me surpreendeu de forma positiva quando vi a reportagem da prefeitura daqui de Curitiba onde criou “Os Jardins do Mel” que foi inaugurada dia 21 de setembro deste ano, localizado no Parque Barigui com o objetivo de criar um grande programa de polinização e de difusão do conhecimento da importância da correção ambiental. Com os Jardins do Mel, a cidade voltará a estimular a presença dos insetos, responsáveis por boa parte do cultivo agrícola e disseminação de árvores nativas.

Já falei aqui no blog sobre a abelha sem ferrão (Mandaçaia) que foi a primeira abelha que eu e meu esposo compramos para criação - quem perdeu essa matéria segue o link abaixo:

Agora, pesquisando mais sobre as espécies de abelhas sem ferrão, compramos a espécie Uruçu-Amarela e Jataí, desta forma, vou falar um pouco sobre essas duas aqui neste post para que conheçam.
Lembrando, que o mel das abelhas sem ferrão são altamente medicinais e tem sido utilizada como ingrediente “ouro”, ou seja, gourmet em restaurantes como é o caso do famoso e premiado Restaurante TUJU em São Paulo (http://tuju.com.br/)


Sobre a abelha sem ferrão Uruçu-Amarela:

A Melipona rufiventris é uma abelha social brasileira, da tribo dos meliponíneos. É conhecida popularmente como Uruçu-Amarela, Tujuba, Tujuva, Tiúba, Tiúva e Teúba, nomes populares que também podem ser utilizados para outras espécies do mesmo gênero, como é o caso da Melipona fasciculata, também chamada de Tiúba no Estado do Maranhão.
Vive em colônias grandes, sendo pouco agressiva, cujo comportamento defensivo é beliscar a pele. A sua raridade, tanto na natureza quanto na meliponicultura racional, tem elevado os custos de aquisição de novas matrizes, mas, mesmo assim, é uma das espécies viáveis com grandes possibilidades, principalmente para divulgação da atividade, pois sua beleza chama muito atenção.
A Uruçu-Amarela é encontrada na Bahia, no Espírito Santo, em Goiás, em Minas Gerais, no Paraná, no Rio de Janeiro, em Santa Catarina e em São Paulo.
Essa espécie apresenta o tegumento com a coloração variando do negro ao ferrugíneo, com o corpo coberto de pelos ferrugíneos/amarelados.
As colônias da Uruçu-Amarela podem chegar a uma população de 5 mil abelhas.
Em áreas de boa florada, há grande capacidade produtiva da Uruçu-Amarela, chegando facilmente na casa dos 10kg de mel/ano. Além de ser um mel bastante procurado, pois é muito saboroso e medicianal.

Sobre a abelha sem ferrão Jataí:

A criação de abelhas Jataí (Tetragonisca angustula) é uma abelha bastante rústica, que tem grande capacidade para fazer ninhos e sobreviver em diferentes ambientes, inclusive em zonas urbanas.
A Jataí utiliza os mais variados locais para nidificação. Isso promoveu sua adaptação, inclusive ao meio urbano, o que não ocorreu com a maioria das espécies de abelhas nativas, exclusivas nidificadoras de ocos em troncos de árvores.
Abelha Jataí é nativa do Brasil, com ampla distribuição geográfica - é encontrada do Rio Grande do Sul até o México.
A Jataí possui cor amarelo-ouro e tem corbículas pretas (aparelho coletor onde o pólen é recolhido). Também, não possui ferrão. É uma abelha muito mansa, no máximo, dá uns pequenos beliscões ou gruda cerume nos intrusos quando se sente ameaçada. Essa característica permite que ela seja criada perto de casa, de pessoas e animais sem oferecer riscos de ataques.
O mel da Jataí, além de saboroso e suave, é bastante procurado por suas propriedades medicinais. É usado como fortificante e anti-inflamatório, em particular dos olhos. Além do mel, a Jataí produz própolis, cera e pólen de boa qualidade. Em comparação com as abelhas com ferrão, produz menor quantidade, mas o preço de venda é bem maior: um litro desse mel pode chegar a 200 reais.


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