CAMPANHA: Mulheres façam o exame de Prolactina! Veja os detalhes


A prolactina é um hormônio que fica situado no cérebro. Esse hormônio tem atuação sobre as glândulas mamárias, e fazem a estimulação do crescimento das mamas e da produção de leite. Geralmente, é um hormônio produzido pelas mulheres na fase da gravidez e após os parto enquanto ela se mantém em período de amamentação. A continuidade de sua produção muitas vezes é mantida pelo nível de stress e estímulos nervosos da paciente.
O aumento da mesma ocorre em mulheres que estão em fase de gravidez ou amamentação.
Quando a paciente não se encontra nas situações citadas acima, a prolactina alta pode vir a provocar distúrbios hormonais, dificuldades para engordar e até esterilidade, galactorréia (caracterizada pelo surgimento de leite nas mamas até mesmo fora do período da menstruação), manifestações psicológicas como a ansiedade, a depressão, instabilidade emocional, fadiga, irritabilidade, entre outros.

Assim, é de fundamental importância que você peça para o seu Nutricionista Clínico o exame para dosagem da prolactina, e se houver alteração realizar o tratamento corretamente. 

QUANDO ELEVADA IMPEDE A AÇÃO DA TESTOSTERONA

A prolactina tem a capacidade de inibir a secreção do hormônio luteinizante (LH) e do folículo-estimulante (FSH) pela hipófise, que são os hormônios que agem estimulando as gônadas (testículo e ovário).
Com a diminuição do LH e do FSH, e conseqüente deficiência dos hormônios sexuais, pode ocorrer diminuição do desejo sexual (libido), impotência, infertilidade, menstruações irregulares (oligomenorréia) ou ausência de menstruação(amenorréia).
Denomina-se síndrome galacto-amenorréia o conjunto de sinais e sintomas decorrentes do aumento nos níveis sangüíneos de prolactina

SINTOMAS    Mulheres:

§  Alterações no fluxo menstrual com diminuição ou cessação do fluxo menstrual;
§  Secreção de um líquido  leitoso pela mama (galactorréia) num período fora da gestação ou amamentação;
§  Infertilidade;
§  Abortos  espontâneos recorrentes;
§  Ressecamento vaginal;
§  Dor ao ato sexual;
§  Redução da libido (diminuição do  apetite sexual);
§  Enfraquecimento dos ossos com osteopenia e risco aumentado de osteoporose;
§  Seborréia e hirsutismo ( pelos pelo rosto) moderado;
§  Dor de cabeça;
§  Alterações visuais.

REFERENCIA DA MATÉRIA:

ü  JARAMILLO, Carlos Jaramillo. Aspectos fisiológicos de la prolactina. Revista de la Facultad de Ciencias Médicas (Quito), v. 6, n. 1, p. 45-48, 2017.
ü  MAROSSI, Vanessa Paciullo; ANDRADE, Flávia Castro; DIAS, João Carlos Ramos. Avaliação da retirada do agonista dopaminérgico em pacientes com prolactinoma acompanhados em ambulatório de serviço terciário. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba. ISSN eletrônico 1984-4840, v. 17, n. Supl., 2015.
ü  FREITAS, Bruna Breyer de. Avaliação Nutricional e Metabólica em Pacientes com Excesso de Peso com e sem Hiperprolactinemia causada por Prolactinoma. 2015. Tese de Doutorado.


  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS