FRAUDE DO AZEITE DE OLIVA: Veja os detalhes


FONTE DA IMAGEM: http://en.paperblog.com


Entre os óleos comestíveis comercializados mundialmente, o azeite de oliva é um dos mais importantes e antigos do mundo e muito utilizado na culinária mediterrânea. É rico em ácidos graxos monoinsaturados, principalmente o oleico (ômega-9), que possuem propriedades de reduzir concentrações sanguíneas de LDL (ou “mau” colesterol) e aumentar o HDL (“bom” colesterol).
Porém, para que possamos ter acesso a estes benefícios é necessário que o produto que vamos comprar seja de boa qualidade, e com isso resolvi repassar neste post uma informação que saiu nesta semana sobre a fraude do azeite de oliva, infelizmente.
Na semana em que os consumidores ainda estão confusos em relação à qualidade da carne brasileira, um novo teste da Proteste, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, constatou adulteração em diversas marcas de azeite de oliva, algumas delas consideradas impróprias para consumo in natura.
A entidade avaliou 24 marcas. Sete apresentaram fraudes por conterem misturas de óleos vegetais e animais. Uma das marcas não é extra virgem, embora a informação conste no rótulo. As marcas adulteradas, segundo a entidade, são Tradição, Figueira de Foz, Torre de Quintela, Pramesa e Lisboa, todos importados e boa parte delas envasadas no Brasil.
Duas outras marcas têm liminares da Justiça impedindo a divulgação de seus nomes.
No site da Proteste, os azeites que não atendem aos padrões mínimos de qualidade ou representa um risco à segurança do consumidor são identificados como "eliminado" do teste. O azeite Beirão extravirgem aparece com "qualidade ruim", e não é recomendado para consumo pela proteste.
Não dá para saber se a fraude vem da origem ou se ocorreu no processo de envasamento. Oteste foi feito em laboratório de Portugal, credenciado pelo Ministério da Agricultura e pelo Conselho Oleícola Internacional (COI). As marcas escolhidas são as mais vendidas no mercado.
Essa é a sexta edição da avaliação. As anteriores ocorreram em 2002, 2007, 2009, 2013 e 2016.
Alguns dos produtos, como o Tradição, o Pramesa e o Figueira da Foz são reincidentes na reprovação.
A proteste explica que o Ministério da Agricultura já emitiu multas a produtores ou importadores de produtos adulterados, mas problemas persistem. O Ministério refaz os testes e, muitas vezes, quando confirma o problema e pede a retirada do lote, o produto já foi vendido.
No ano passado, de 20 marcas avaliadas, oito foram reprovadas, sendo quatro por fraudes na fórmula e quatro classificadas erroneamente, já que eram apenas virgens (e não extra virgem, que é o azeite feito com o esmagamento de azeitonas a frio).
Foram considerados de excelente qualidade os azeites O-live, Andorinha e Carbonell.
Na lista de produtos com qualidade e melhor custo benefício estão O-live, Carrefour Portugal, Qualitá e Filippo Berio. Também foram aprovados no teste os azeites Borges, Cardeal, Cocinero, Gallo, La Española, La Violetera, Taeq, Serrata, Renata e Broto Legal Báltico.
Em nota, a empresa Olivenza, envasadora do azeite Torre de Quintela, informou que irá analisar o lote deste produto e verificar o ocorrido. A empresa informa ainda já estar trabalhando para que este tipo de imprevisto não ocorra e que vai se adequar à legislação brasileira afim de oferecer um produto de qualidade.
 Representantes do Tradição, Figueira de Foz, Pramesa, Lisboa e Beirão não foram localizados pela reportagem. Como há muita burocracia no procedimento adotado pelo Ministério para comprovar as fraudes,  a Proteste sugere aos consumidores ficarem atentos aos testes e a "boicotarem os produtos reprovados". 
Sete marcas foram consideradas impróprias para consumo, mas cinco puderam ser divulgadas.


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